Secretarias do MEC participam de reuniões do Mercosul

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Técnicos das secretarias de Ensino Fundamental, Médio e Tecnológico e da Educação Especial participam do dia 10, até sexta-feira, 14, em Assunção, Paraguai, de uma série de reuniões do Mercosul Educacional, que reúne Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai e os associados Bolívia e Chile. A delegação brasileira é coordenada pela embaixadora Vitória Cleaver, chefe da Assessoria Internacional do MEC. 
 
A Comissão Regional Coordenadora de Educação Tecnológica, que reúne os responsáveis da área, agendou três pontos para discussão. Primeiro, vai avaliar o Projeto de Educação e Trabalho, financiado pela Organização dos Estados Americanos (OEA), que está, desde 2000, compatibilizando os perfis profissionais dos cursos tecnológicos. Os currículos comuns, explica a coordenadora-geral da Educação Profissional do MEC, Cleunice Rehem, atendem os objetivos da mobilidade e integração de estudantes, professores e profissionais dos países do bloco, além de servir de referência para os currículos das escolas técnicas. No Brasil, esses cursos são oferecidos nas escolas técnicas federais, nos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefet) e nas escolas agrotécnicas.  
 
A segunda tarefa é definir uma agenda comum entre os setores da Educação e do trabalho, dos seis países, para o desenvolvimento de políticas comuns de formação profissional que atendam as demandas. Na terceira parte da reunião serão discutidas propostas de revisão do Protocolo de Acordo de Integração Educativa para revalidação e reconhecimento de diplomas, certificados e títulos de nível técnico entre os países signatários e associados do Mercosul. 
 
Diversidade – A 6ª reunião do Grupo Gestor do Projeto Educar na Diversidade nos Países do Mercosul vai avaliar o andamento do projeto que se desenvolve, desde agosto de 2001, em 30 escolas públicas de ensino fundamental nos seis países. Financiado pela OEA, com apoio técnico do Programa das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), o Educar na Diversidade envolve cerca de 600 professores, mais de 10 mil alunos e outros 500 profissionais da comunidade escolar do Mercosul. 
 
No Brasil, as cinco escolas públicas que participam do projeto são de Mato Grosso do Sul, estado escolhido por sua diversidade cultural: tem forte representação indígena e faz fronteira com o Paraguai e a Bolívia, o que facilita o intercâmbio das línguas portuguesa e espanhola e dos costumes dos povos vizinhos. 

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