Cerca de 75 mil professores da educação básica já foram formados pela Rede Nacional de Formação Continuada, programa do MEC que está em vigor desde 2004 e vai até 2007. “Temos visto a formação continuada como um direito dos professores e como uma necessidade de qualquer profissional“, explica Roberta de Oliveira, coordenadora-geral de Política de Formação da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC). “Todos têm a necessidade de atualização e de refletir sobre o trabalho que estão desenvolvendo“, afirma.
A rede foi criada com o objetivo de melhorar a formação dos professores da educação básica. Dezenove universidades foram selecionadas para compor a rede e constituir centros de pesquisa e desenvolvimento da educação. Disseminados por 14 estados, os centros são capazes de cobrir todo o País, por meio de parcerias e com recursos do MEC, elaborando programas, cursos e materiais voltados para a formação continuada dos professores em exercício nos sistemas estaduais e municipais, em cinco áreas do conhecimento: alfabetização e linguagem, educação matemática e científica, ensino de ciências humanas e sociais, arte e educação física e gestão e avaliação da educação.
No ano de inauguração da rede, os centros se dedicaram a planejar e a organizar os cursos. Já em 2005, foi feita a divulgação, com o início de algumas turmas. Mas foi em 2006 que a rede se tornou mais conhecida e houve uma maior oferta de cursos em todo o País. Para o próximo ano, o último do convênio do MEC com as universidades, estão previstas pesquisas para avaliar o impacto da formação dos professores nas escolas.
A avaliação dos trabalhos deste ano será feita no 4º Seminário da Rede Nacional de Formação, que ocorre nos dias 4, 5 e 6 de dezembro, em Brasília. O encontro prevê o balanço anual do programa, a discussão de estratégias e a troca das experiências entre os centros de pesquisa.