Recuperação das aprendizagens é destaque em evento do Banco Mundial

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Brasil apresentou as ações em desenvolvimento no país, em especial, a nova Política Nacional para a Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica. As ações desenvolvidas a partir da criação da Política Nacional para a Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica, instituída por meio de decreto presidencial, foram destaques em reunião realizada pelo Banco Mundial realizada na terça-feira (28), em Paris.

Uma comitiva do Ministério da Educação (MEC), liderada pelo ministro Victor Godoy, participou do encontro que discutiu a temática ‘A hora é agora: lidando com a emergência global de aprendizagem através da aprendizagem fundamental’.

A iniciativa, promovida pelo Banco Mundial, contou com a participação do diretor global de Educação do Banco Mundial, Jaime Saavedra; de ministros da Educação de países, como Serra Leoa, Egito, Mongólia, Nigéria, República Centro-Africana, Níger; além de Amina J Mohammed, secretária-geral adjunta da Organização das Nações Unidas (ONU); Catherine Russell, diretora-executiva da UNICEF; David Malpass, presidente do Banco Mundial (de forma remota); Robert Jenkins, diretor global de Educação da UNICEF, entre outras autoridades.

Na ocasião, o representante do Brasil, ministro da Educação, Victor Godoy, afirmou que o país está seriamente comprometido em enfrentar os impactos da Covid-19 no aprendizado. Desde 2021, o Brasil conta com um conjunto de ações articuladas que fazem parte de uma estratégia nacional de recuperação do aprendizado no contexto pós-pandemia. É importante destacar a criação da Política Nacional para a Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica, instituída em maio deste ano e já considerada modelo mundial.

No início de junho, o MEC lançou uma campanha nacional em rádio, TV e redes sociais, o Disque 100. O objetivo é conclamar a sociedade de forma que ela busque ativamente aquelas crianças e adolescentes que, devido à pandemia, podem ter deixado a escola.

Também foi criada a Plataforma de Avaliações Diagnósticas e Formativas, que integra tecnologia com métodos para ajudar a diagnosticar e a monitorar o aprendizado dos estudantes. Além disso, foi lançado o Programa Educação e Família para aproximar pais e comunidade escolar neste desafio de retorno e, ainda, com foco na capacitação de docentes. Ainda sob os pilares da redução das desigualdades, aumento da eficiência, ética no uso dos recursos públicos, o Brasil concentrará esforços em duas das regiões mais vulneráveis do país: Norte e Nordeste.

Agenda internacional – A comitiva brasileira está em Paris para participar da Pré-Cupula da Educação Transformadora da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que acontece de 28 a 30 de junho na sede da UNESCO.

Entre os objetivos e as discussões que acontecerão no encontro, espera-se firmar compromissos nacionais e internacionais para promover a transformação da educação e a recuperação das aprendizagens. Um dos objetivos do MEC é apresentar projetos de tecnologia e a Política
Nacional para a Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica, que coloca o Brasil na vanguarda mundial do enfrentamento às perdas de aprendizagem, aproximando, adicionalmente, o país de organismos internacionais, como a UNESCO.

Além de participar do encontro do Banco Mundial, a comitiva do MEC se reuniu, nesta terça-feira, com o presidente da 41ª Conferência Geral da UNESCO, embaixador Santiago Mourão; com Marlova Noleto, diretora e representante da UNESCO no Brasil; e com ministros da Educação do MERCOSUL de forma virtual.

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