A Associação Brasileira da Indústria Gráfica mais 20 entidades lançaram, nesta quinta (24/6), em São Paulo, uma contraofensiva em favor do livro em papel.
Batizada de Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa, a iniciativa quer barrar um dos argumentos prediletos dos defensores do livro digital – que os livros em papel estariam afetando duramente o meio ambiente. De posse de estudos científicos nas mãos, a Abigraf garante que não.
Ambientalmente correto
O trunfo da Abigraf e entidades que vão desde a Câmara Brasileira do Livro, a CBL, até a Abrelivros, a Associação dos Editores de Livros Escolares, é um estudo da Universidade Federal de Viçosa (RJ) que mostra que o uso de papel para impressão não provoca desmatamento no Brasil. Isto porque, por aqui, a produção de celulose e papel é sustentada por florestas plantadas em áreas específicas para essa finalidade. Que acabam por absorver 1 bilhão de toneladas de carbono da atmosfera a cada ano.
O papel contra-ataca
Em tempos de agenda ambiental e da chegada irreversível do livro digital ao Brasil, a Bracelpa, que é a associação da indústria do papel, tem feito circular uma carta de princípios com suas ações para o desenvolvimento sustentável. Cita práticas e compromissos com a ética, responsabilidade social e a legislação. E garante que só usa madeira certificada e de florestas plantadas com manejo sustentável.
Para ler a íntegra, entre no site da campanha (www.imprimiredarvida.org.br).