Na cidade de São Paulo, nada menos do que em nove subprefeituras o número de livros per capita nas bibliotecas infanto-juvenis é simplesmente zero. A melhor delas é a da região da Sé, no centro, onde este índice é de 13,3 livros/habitante. No final das contas, a média fica em torno de 1,1. Esses são alguns dos números que estão sendo divulgados pelo Movimento Nossa São Paulo, que constatou, estarrecido, que no caso do público adulto a situação é ainda pior: há apenas 0,55 livro para cada morador nos acervos públicos da metrópole. O índice recomendado pela Unesco é de pelo menos dois livros por cidadão.
Agora, o movimento constituído por um grande número de instituições paulistanas pressiona a prefeitura no sentido de mudar esse quadro. E aproveita que, por lei, o novo prefeito (reeleito) Gilberto Kassab deve apresentar, até o final de março, suas metas para os próximos anos para tentar que ele assuma um compromisso mais condizente com a importância da cidade que governa.