Problemas da Secretaria Municipal da Educação de São Paulo.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Para ex-titulares da pasta da Educação e representantes de professores, ingerência e ações assistenciais prejudicam trabalhos 
 
Ex-secretários criticam pressão e marketing  

Uma secretaria de governo com muito dinheiro, prestígio e visibilidade -a vitrine da administração da maior cidade do país. 

Em vez de ajudar, essa privilegiada condição tem atrapalhado a vida da Secretaria Municipal da Educação de São Paulo. 

A pasta teve três secretários em dois anos e está há um mês com uma secretária interina -especula-se que a decisão sobre o novo nome possa sair nesta semana. 

Dois dos ex-secretários avaliam que na raiz dos problemas estão pressões por ações assistenciais rápidas e grandiosas e “olho gordo“ por causa das verbas -a secretaria concentra quase um terço dos recursos da prefeitura, e muita gente quer se intrometer na sua gestão, inclusive para fazer marketing e obter efeitos eleitorais. 

Representantes de professores, diretores e supervisores da rede corroboram essa análise e ainda reclamam de outros pontos. 

A Secretaria Municipal da Educação discorda da avaliação.   Leia mais

Outro lado: Criança precisa de roupa e material, afirma secretaria  

Não adianta ter uma boa escola, se a criança não tem roupa nem material para usar. Esse é o resumo da defesa que a secretária interina da Educação, Maria Aparecida Perez, faz do modelo adotado na cidade. Ela discorda que não haja uma política educacional. “A secretaria tem uma política, segue as três diretrizes estabelecidas no programa de governo do PT -garantia de acesso e permanência da criança; gestão democrática e qualidade social.“

Perez afirma que a administração priorizou o acesso da criança à escola e a sua manutenção lá. Para ela, as ações sociais evitam que a criança abandone a escola.

Leia mais

Menu de acessibilidade