Portugueses já negociam com editoras divisão do bolo do livro

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

A editora Nova Fronteira, recentemente comprada pelo grupo Ediouro, pode ser o braço brasileiro que faltava ao grupo editorial português Leya, que no ano passado fez ofertas a grandes editoras do Brasil – Companhia das Letras e Rocco -, rejeitadas por seus proprietários. O Leya é o maior grupo editorial de Portugal, formado por editoras como Dom Quixote, Casa das Letras, Oficina do Livro e outras. A Nova Fronteira foi fundada pelo político Carlos Lacerda (1914-1977).  
 
O Grupo Leya, dirigido por Miguel Pais do Amaral, teria interesse em adquirir pelo menos 50% da editora Nova Fronteira não só por seu catálogo e autores, mas pelo que representa a entrada de uma editora portuguesa no mercado brasileiro, disputado pelas milionárias compras do governo. Outro dado que explica o interesse no Brasil é a assinatura do novo acordo ortográfico, que facilita a distribuição de livros brasileiros nas ex-colônias portuguesas em território africano, mercado ainda pouco explorado. 
 
A compra da Nova Fronteira coincide com a saída de Rubem Fonseca da editora Companhia das Letras, que não explicou o motivo do rompimento. Sabe-se que editores da Ediouro se reuniram com o escritor para apresentar uma proposta ao autor de A Grande Arte. Sendo a Nova Fronteira da Ediouro, é certo que, se a proposta for aceita, o escritor mineiro, que começou sua carreira em 1963 com o livro de contos Os Prisioneiros, terá seus 26 livros reeditados pela editora, que não anunciou oficialmente o acordo.  
 

Menu de acessibilidade