Pesquisadores lançam revista com reflexões sobre os desafios e soluções para a educação pública no Brasil

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O Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação e Economia Social (Lepes), ligado à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, lançou a 1ª edição da Revista Lepes. A edição inaugural traz como tema central a questão A quem pertence o futuro?, propondo reflexões sobre o papel da educação básica na formação das jovens e no desenvolvimento social.

Com 42 páginas, a publicação inclui entrevistas com especialistas, assuntos sobre planos de aula, além de informações sobre os eixos de pesquisa do Lepes e um calendário de eventos. É possível ler gratuitamente neste link.

Coordenada por Rafaela Hirosi, historiadora e educadora, a revista foi idealizada para ser um canal de comunicação contínua entre o Lepes e a sociedade. A revista abre com um ensaio que propõe uma reflexão profunda sobre o papel da educação na construção de um futuro mais justo e inclusivo. O texto levanta questões sobre como a sociedade e como as políticas públicas podem contribuir para um sistema educacional que priorize o desenvolvimento integral dos estudantes.

A edição também inclui entrevistas com educadores, pesquisadores e gestores que discutem as transformações possíveis na educação infantil para enfrentar os desafios sociais e econômicos do Brasil. Especialistas apontam estratégias para fortalecer a base da educação pública, destacando a importância da qualificação dos professores e do apoio emocional às crianças.

Essa edição inicial também inaugura o Espaço Professor, um segmento dedicado a compartilhar estratégias de aprendizagem e boas práticas para a educação. A seção apresenta dicas práticas e sugestões de metodologias inovadoras para o trabalho em sala de aula, destacando como os professores podem utilizar novas abordagens pedagógicas para envolver as crianças no aprendizado e ajudar a desenvolver habilidades sociais e emocionais. Além disso, um guia de recursos educacionais está disponível para apoiar os professores na criação de um ambiente de aprendizagem mais inclusivo e acolhedor.

A revista também oferece um panorama dos principais eixos de pesquisa do Lepes, com destaque para os projetos relacionados à educação infantil, gestão educacional, violência e saúde mental, e a transição dos jovens para o mercado de trabalho. Esses segmentos apresentam dados e conclusões relevantes das pesquisas realizadas pelo laboratório, abordando como esses estudos são feitos para políticas públicas e práticas educacionais. Entre os artigos em destaque nesta edição estão temas como: Desenvolvimento Infantil, Educação Infantil e Alfabetização; Desenvolvimento Integral e Transição Escola-Trabalho; Organização Institucional de Sistema de Ensino e Saúde Mental e Violência.

Para fomentar o desenvolvimento dos educadores e a interação entre academia e escolas, a revista inclui um calendário de eventos organizados pelo Lepes e parceiros, como palestras, workshops e seminários para professores e gestores, incentivando a troca de experiências e a atualização contínua.

Bianca Chagas da Silva, gestora de projetos de comunicação do Lepes, destaca a relevância social da publicação: Hoje existe um senso comum de que a educação pública é precária e não há investimento. Contudo, ao explorarmos as pesquisas da academia, vemos um movimento intenso e genuíno para melhorar a educação no Brasil. Os organizadores já adiantam que estão em produção as próximas edições, que abordarão os temas Violência e Alfabetização, alinhados com as preocupações centrais da educação pública.

Criado em 2011, o Lepes dedica-se a reduzir as desigualdades sociais por meio da educação, desenvolvendo pesquisas que promovem políticas públicas para o desenvolvimento integral de crianças e jovens. Sob a coordenação dos professores Luiz Guilherme Dácar da Silva Scorzafave e Daniel Domingues dos Santos, ambos da FEA-RP da USP e de Fernando Lollo, economista e mestre em Políticas Públicas, o laboratório conta com um grupo interdisciplinar: economistas, educadores, psicólogos e especialistas em tecnologia, tanto da USP quanto de outras instituições. Suas pesquisas abrangem quatro eixos fundamentais: educação infantil, gestão educacional, violência e saúde mental, desenvolvimento integral e a transição da escola para o mundo do trabalho.

 

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