Pesquisa mostra como empresário investe em educação

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Desde o início dos anos 90, as empresas têm atuação cada vez mais consciente e pró-ativa no setor educacional brasileiro. Além disso, hoje se observa que o setor privado busca melhor articulação e estruturação para o desenvolvimento de projetos. É o que afirmam Helena Bomeny e Marcela Pronko no estudo Empresários e Educação no Brasil, lançado no final de outubro pelo Programa de Promoção da Reforma Educativa na América Latina e Caribe (Preal), com apoio das fundações Ford e Getúlio Vargas. A pesquisa foi realizada com mil empresas. De acordo com o levantamento, 70% das 300 empresas que afirmaram investir em educação foram motivadas pela melhoria da qualidade dos funcionários. Dessas organizações, apenas 20% fazem investimentos para o público externo, e 7,5% têm projetos dirigidos a crianças ou ao ensino fundamental, sendo a maioria (54%) para estudantes da rede escolar pública.  
 
A questão da participação das empresas na educação pública também foi analisada na pesquisa. Das 100 que afirmaram não investir em educação, 90% acreditam que o Estado deveria destinar mais recursos para a área, mas concordam que a iniciativa privada também deve promover programas educativos. Entre os motivos pelos quais não desenvolvem ou apóiam projetos, 25% acham que quem deve investir é o Estado, 18% não têm interesse social para que isso aconteça e 12% apontam a falta de recursos disponíveis para o investimento na área. Esses dados são avaliados pelas autoras do estudo como indicação de que ainda existe uma baixa taxa de parceria para o desenvolvimento dos investimentos empresariais em educação. Helena Bomeny, no entanto, lembra que, com a complexidade que os programas vêm atingindo, já existe dentro das empresas a consciência e a busca pela especialização dessa equipe na área dos projetos. Fonte: Agência PontoEDU  

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