Superlativo? Nem tudo. Como a aldeia gaulesa de Asterix que resiste aos romanos, uma diminuta área que não ultrapassa 120 metros quadrados, no mesmo pavilhão da bilheteria e entrada principal, está coberta por dez editoras independentes. É antes uma ocupação que resistência. Pois na edição passada, de 2011, eram apenas cinco. Para atender à procura, a solução foi dobrar o espaço, que existe desde 2003 com o nome de Calçada Literária e tem estandes menores, de 9 m², ao custo médio de R$ 500 por m² – os estandes adquiridos por editoras de grande porte alcançam 200 m².
Cifras e volumes das independentes ainda são imprecisos. Medir o tamanho da bibliodiversidade é tarefa que a Libre tem à frente, já em discussão com a nova diretoria do Livro e da Leitura do MinC.