Pela primeira vez, desde o início da pandemia, venda de livros cresce na comparação com 2019

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Finalmente, uma boa notícia. As vendas de livros em livrarias, supermercados e lojas de autoatendimento cresceram no período que vai de 15 de junho a 12 de julho. Na comparação com intervalo semelhante de 2019, o faturamento com as vendas de livros subiram 4,4%, mesmo com relativa manutenção do número de exemplares vendidos, que apresentou discreto crescimento de 0,64%.

É a primeira vez, desde março que o varejo apresenta crescimento na comparação com 2019. As informações estão no sétimo Painel do Varejo de Livros no Brasil realizado pela Nielsen e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). Em números absolutos, foram vendidos 2,95 milhões de cópias, o que resultou em faturamento de R$ 117 milhões.

No acumulado do ano, no entanto, o setor apresenta queda de 9,77% em faturamento e de 10,48% em volume. De janeiro a julho, foram vendidos 18,86 milhões de unidades e os estabelecimentos monitorados pelo instituto de pesquisa faturaram R$ 846,14 milhões.

Ismael Borges, gestor da divisão Bookscan da Nielsen, comenta: “esse é o terceiro mês consecutivo de recuperação, o que já nos permite dizer que o pior em relação à pandemia realmente ficou para trás. Durante o pior da crise, vimos os lojas virtuais trabalhando para manter o mercado vivo, se valendo de ações promocionais, especialmente, descontos bem acima da média para atrair o público. Agora, a abertura das lojas vem apoiar o mercado em busca da recuperação”.

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