Para senador, divisão do MEC fortaleceria ensino básico

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O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) acredita que uma divisão no MEC fará com que o ensino básico passe a ser mais valorizado no País.

 

Ele é o autor do projeto, aprovado na ultima quarta-feira, (21), pela Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, que pretende tirar do ministério a responsabilidade pelo ensino superior.

 

“Hoje, 70% do que a União investe em educação vai para o ensino superior. Com um  ministro cuidando apenas da educação básica, isso vai mudar”, afirma Buarque.

 

Para o senador, que foi ministro da Educação no primeiro governo Lula, a força política dos estudantes universitários promove desequílibrio no repasse de verbas. “Criança não vota nem tem UNE. Hoje, um ministro pode fazer um trabalho pífio no ensino básico e mesmo assim   sair fortalecido do cargo”, reclama Buarque.

 

Segundo ele, o envolvimento da presidente Dilma Rousseff no assunto agilizaria a tramitação do projeto no Legislativo. Com a divisão, o Enem, utilizado como forma de seleção para universidades federais, continuaria sob tutela do MEC. Procurado pela reportagem, o ministério informou que não comenta projetos de lei.

 

Comissão do Senado retira do MEC responsabilidade pelo ensino superior
O Estado de São Paulo

A Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado aprovou na ultima quarta-feira, (22), projeto que transforma o Ministério da Educação (MEC) em Ministério da Educação de Base.

 

Dessa maneira, todas as universidades federais e normas relativas ao ensino superior passariam a ficar sob responsabilidade do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Agora, o projeto segue para a Comissão de Educação, Cultura e  Esporte. Depois, para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Se aprovado, segue para votação na Câmara dos Deputados.

 

De acordo com o autor do projeto, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), a mudança é necessária porque o peso do ensino superior faz com que haja uma concentração de recursos e atenção do MEC nesse setor. “Outros países já mostraram que ter um ministro que cuide  exclusivamente do ensino de base é um bom caminho.

O caminho das universidades é a inovação”, disse Buarque, em entrevista à Rádio Senado. Na Europa, três países – Portugal, França e Reino Unido – têm ministérios distintos, que cuidam separadamente do ensino superior e de base. Na América do Sul, a Venezuela segue o mesmo caminho.
 

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