Papel mais caro deve empurrar preço dos livros para cima, dizem editoras

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O aumento considerável do preço do papel neste começo de ano pode provocar um encarecimento dos livros, segundo a coluna ouviu de editoras de grande e pequeno porte.

A Suzano, empresa dominante no fornecimento de papel e celulose, comunicou a seus parceiros que o papel Pólen, um dos mais populares, sofreria um aumento de 15,5% a partir da próxima semana, enquanto os papéis revestidos, mais comuns em livros ilustrados, subiriam 15%.

Em nota, a empresa diz que ao longo de 2020 não promoveu reajustes no preço do papel não revestido e que decidiu, no início da pandemia, “não repassar para os preços praticados no mercado doméstico a alta de custos de produção, diretamente relacionada à rápida desvalorização do real frente ao dólar”.

A International Paper, outra empresa relevante no mercado, reajustou seus produtos em 7%, afirmando ter sofrido com a pressão inflacionária.

Como contexto, vale lembrar que a demanda nas gráficas está alta, devido a um mercado editorial reaquecido, e que a pandemia aumentou a busca por outros produtos feitos com celulose, como embalagens e papelão.

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