Olimpíada de português: adesão de 98%

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Dos 5.564 municípios brasileiros, 5.445 têm pelo menos uma escola inscrita na Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Parceria entre o Ministério da Educação e a Fundação Itaú Social, a olimpíada é uma forma de estimular a leitura e aprimorar o ensino da escrita em escolas públicas. 
 
Todos os estados e o Distrito Federal assinaram o termo de adesão. Este ano, são 55.570 escolas, 6.068.400 alunos (estimativa de 30 alunos por classe) e 202.280 professores participantes. Os números mostram que foi atingida a meta proposta pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC). 
 
A partir de agora, as escolas inscritas começam a aplicar em sala de aula as diretrizes dos cadernos de orientação pedagógica, por meio de oficinas de texto. A intenção é desenvolver a prática dos estudantes nos gêneros poesia, memória e artigo de opinião. O professor também pode se cadastrar na comunidade virtual do programa para obter ajuda na preparação das oficinas, participar de fóruns de discussão e de cursos a distância. 
 
Nos textos a serem trabalhados nas oficinas, os estudantes serão estimulados a discutir a realidade na qual estão inseridos, partindo do tema central O Lugar onde Vivo. “Com esse tema, aproximamos o aluno da realidade da sua escola, do seu bairro, da sua cidade, transformando o ato de aprender num processo dinâmico e envolvente”, ressalta a secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda. 
 
Regina Célia Fernandez, professora de língua portuguesa da Escola Municipal de Ensino Fundamental Comandante Vicente Amato Sobrinho, em São Paulo, diz perceber a animação dos alunos. “Esse tipo de projeto incentiva a pesquisa e possibilita um melhor desenvolvimento do estudante, mais do que em aulas convencionais”, afirma. A escola na qual Regina leciona tem 42 estudantes do sexto ano e 150 do nono inscritos na olimpíada. 
 
A seleção dos textos vencedores da olimpíada ocorrerá em etapas. Na primeira, representantes dos pais, professores e da comunidade vão escolher até 134 mil textos. Na segunda, especialistas em língua portuguesa e representantes das secretarias de Educação, universidades e comunidade indicarão os 25 mil melhores trabalhos. Em seguida, serão definidos os 500 semifinalistas, que seguem para a etapa regional, de onde sairão os 150 textos que concorrerão à final. A última etapa será o encontro dos finalistas, em Brasília. Na capital, serão apontados os 15 vencedores. 
 
Os 500 alunos e professores semifinalistas receberão medalhas de bronze e coleções de livros. Os 150 finalistas, alunos e professores, medalhas de prata e aparelhos de som. Aos 15 vencedores, alunos e professores, na etapa nacional, serão entregues medalhas de ouro, computadores e impressoras. 
 
As escolas nas quais estudam os 15 selecionados serão contempladas com laboratórios de informática, compostos por dez microcomputadores e uma impressora, além de livros para a biblioteca. Os municípios de origem dos vencedores receberão selo do MEC. 
 
 

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