O que dizem os novos dirigentes do MEC

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Reproduzimos a seguir diversas notícias contendo as idéias do novo ministro da educação e de alguns secretários e assessores já nomeados: 
 
Ministro da Educação: Cristovam Buarque 
Chefe de Gabinete do MEC: Oswaldo Russo  
Secretária de Educação Fundamental: Maria José Feres 
Secretária Nacional de Alfabetização: Esther Grossi 
Secretário de Educação à Distância: João Carlos Teatini 
Chefe da Assessoria Internacional do MEC: Vitória Cleaver 
 
 
1. MEC propõe Fundo de Solidariedade Educacional  
Notícias MEC 02/01/2003  
 
O novo ministro da Educação, Cristovam Buarque, adiantou que vai propor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a criação de um Fundo de Solidariedade Educacional, que contribuiria para empreender três grandes cruzadas, pela abolição do analfabetismo, por uma escola ideal e por uma nova universidade. O Fundo seria uma forma de aumentar a participação da iniciativa privada nas ações do Ministério. “Já estou procurando a iniciativa privada desde que fui indicado pelo presidente Lula para ser ministro da Educação”. 
 
Sobre a cruzada pela erradicação do analfabetismo, a prioridade de sua gestão à frente do Ministério da Educação, Cristovam enumerou as mais diversas ações visando esse objetivo, desde o governo João Goulart, em 1964. “Ele (Jango) criou o Plano Nacional de Alfabetização, que o regime militar substituiu pelo Mobral. Com a redemocratização, acabaram com o Mobral e, no governo Fernando Henrique, foi criado o Alfabetização Solidária. Não pretendemos acabar com esse trabalho, mas acelerar o processo, para erradicar o analfabetismo em quatro anos“. 
 
Cristovam destacou ainda o trabalho que vem sendo desenvolvido pela TV Escola, que deverá ser implementado. “A Educação a Distância será um carro-chefe do trabalho do Ministério, vamos inclusive usar a TV Escola para a alfabetização de adultos”, explicou, acrescentando que já pediu ao presidente Fidel Castro, presente à solenidade de transmissão de cargo, consultores cubanos dessa área. 
 
Provão – O ministro destacou que o Exame Nacional de Cursos, o Provão, não deve ser abolido, mas a maneira de se fazer a avaliação será rediscutida. “Vamos ouvir todos os envolvidos no processo, inclusive os alunos”, adiantou. 
 
 
2. Educação no Brasil vai virar mania  
Notícias MEC 02/01/2003
 
O chefe de gabinete do Ministério da Educação, Oswaldo Russo, disse que a Educação vai ser uma obsessão no Brasil, que não se limitará à escola, mas ao trânsito e a ações de cidadania. “É como disse o novo ministro: vamos construir uma mania de Educação”, comentou. Russo é ex-titular da Secretaria de Ação Social, depois denominada Secretaria da Criança, no Governo do Distrito Federal, durante a gestão de Cristovam Buarque. 
 
Também presente à transmissão de cargo do novo ministro, o reitor da Universidade da Paz (sediada em Brasília), Pierre Weil, afirmou que espera agora uma Educação no Brasil mais holística, que envolva o corpo, as emoções, a mente e o espírito. “Uma Educação que evolua da simples instrução intelectual para desbloqueio do amor no coração dos homens, deste amor que Lula tão bem representa”, comentou. 
 
Pierre Weil informou que conversou com Cristovam Buarque e que há possibilidade de firmar convênio entre a Universidade da Paz e o Ministério da Educação. 
 
 
3. Cristovam Buarque anuncia novas metas para a Educação 
Notícias MEC 02/01/2003  
 
Vontade política, cordialidade e muita criatividade resumem o discurso de posse do novo ministro da Educação, Cristovam Buarque. Agradecimentos ao antecessor Paulo Renato Souza por não “pegar” um Ministério parado. “A Educação está em marcha. Agora é pisar no acelerador e dobrar à esquerda”, disse Cristovam ao anunciar os desafios de sua administração, que quer o “Brasil com mania de Educação”. 
 
Citando o presidente cubano, Fidel Castro, que prestigiou a cerimônia, o ministro destacou a tarefa de fazer a Educação caminhar independentemente das condições financeiras e/ou orçamentárias. “Tenho confiança de que a história se faz com os homens que querem caminhar”, afirmou Buarque a cerca de mil pessoas que lotaram auditório e corredores do Ministério da Educação. 
 
O ministro dedicou seu discurso de posse aos 20 milhões de analfabetos brasileiros. “Meu desafio é abolir o analfabetismo no Brasil e quero começar, junto com minha amiga Esther Grossi (deputada federal e futura secretária Nacional da Alfabetização) pelos que não sabem ler e escrever aqui no Ministério e também pelos aposentados – que têm tempo e salário – e os jovens que estiverem se alistando. 
 
As alternativas e a criatividade na elaboração das novas políticas públicas educacionais não pararam aí. Cristovam Buarque voltou a dizer que o MEC será o ministério das crianças brasileiras “Vamos fazer uma escola ideal neste País. O PT se compromete a dar uma vaga escolar a cada criança brasileira a partir de 4 anos”, prometeu o novo ministro convocando os governadores a “construir a escola que devemos ao Brasil há 500 anos”.  
 
Citando as mulheres o ministro disse que “não há Educação se não há mulheres educadas. Educar o Brasil significa atrair as mulheres para essa missão. A luta pelo fim da pobreza começa com o poder nas mãos das mulheres”, destacou. 
 
Sem esquecer o ensino médio, Cristovam convocou a juventude para o combate à fome e a miséria e pela luta por uma boa Educação no Brasil. “Não há revolução sem a mobilização dos estudantes. Quero os universitários na vanguarda desta revolução”, disse, prometendo ainda que vai lutar para que a profissão de professor seja valorizada no governo Lula. “Assim como o presidente Lula é o servidor número um do País, quero ser o professor número um do Brasil”, comprometeu-se Cristovam, destacando que servidores, profissionais da área educacional e reitores terão nele um aliado.  
 
Sobre o ensino superior, o ministro anunciou que seu desafio é “inventar uma nova universidade”, que descobrirá uma forma de avançar mais rápido no conhecimento, com ética e sem esquecer os pobres que estão do lado de fora dela. “Quero ser o auxiliar do Lula para conseguir que este metalúrgico deixe sua marca na universidade”, disse. 
 
Cristovam também falou da primeira caravana dos ministros no próximo dia 10 ao semi-árido nordestino juntamente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Lula vai colocar os ministros em uma escola. Depois dessa visita quero que ele invente outra aula prática, porque governar é mais que administrar, temos que amar”. 
 
 
4. Ministro da Educação elogia presença de Fidel  
Notícias MEC 02/01/2003 
 
O ministro da Educação, Cristovam Buarque, agradeceu a presença do presidente de Cuba, Fidel Castro, na solenidade de transmissão do cargo. Cristovam lembrou que, quando jovem, acompanhava as marchas de Fidel, de Che Guevara e de outros líderes revolucionários em Sierra Maestra e que nunca imaginou, um dia, ser homenageado pelo presidente cubano. 
 
“É um homem que nos ensina que a vontade pode fazer a história caminhar. Essa é nossa tarefa: fazer a história caminhar sejam quais forem as limitações que teremos, as dificuldades legais, os impedimentos de todos os tipos”, disse. Na opinião do ministro, os líderes da revolução cubana deram o exemplo de que a história se faz com a vontade dos homens e daqueles que os lideram. 
 
Intercâmbio – Na opinião da chefe da Assessoria Internacional do MEC, Vitória Cleaver, as relações do Brasil e Cuba na área de Educação podem se aprofundar. Inclusive porque já há iniciativas nesse sentido. Em agosto de 2001, o ministro de Educação Superior de Cuba, Fernando Vecino Alegrette assinou convênio com o ex-ministro da Educação, Paulo Renato Souza, nas áreas de Educação Média, Profissional, Fundamental, Especial, de Avaliação e de novas tecnologias.  
 
O convênio prevê ações até 2003, como seminários e oficinas de conhecimento nestas áreas entre os dois países. Intercâmbios na área de pós-graduação já são realizados. 
 
 
5. O que disse Cristovam Buarque ao receber o cargo de ministro  
Notícias MEC 02/01/2003  
 
“Eu pego um Ministério que não está parado. Impossível não reconhecer que houve avanços na Educação brasileira nestes oito anos e eu agradeço ao sr. ministro pelo seu trabalho e sua dedicação”. 
 
“O Lula me disse: no caso da Educação é pisar no acelerador e dobrar a esquerda”. 
 
“A nossa tarefa no Ministério da Educação é fazer a Educação caminhar, sejam quais forem suas limitações financeiras, as dificuldades legais, os impedimentos de todos os tipos”.  
 
“A história se faz com a vontade dos homens e daqueles que os lideram”. 
 
“Não temos o direito de daqui a quatro anos termos ainda iletrados. É o desafio que eu assumo aqui”. 
 
“Eu sempre sonhei em ser ministro da Educação” 
 
“Não é possível que um País que tem a mesma língua, fabrica aviões, tem hidroelétricas, tem tanta riqueza, não consiga fazer com que todos os adultos leiam a língua, que quase todos falam, salvo alguns grupos indígenas”. 
 
“A sigla MEC não está errada: este é o Ministério da Educação e das Crianças brasileiras”. 
 
“A Educação começa antes que a criança nasça. Onde houver mulher grávida, ela conte com o MEC para colaborar como futuro aluno que ela está carregando”. 
 
“Fidel disse hoje uma das melhores coisas que eu ouvi, que o socialismo significa igualdade educacional. Se conseguirmos igualdade na Educação, está construído o socialismo, ainda que se mantenham diferenças salariais”. 
 
“Vamos construir a escola que o Brasil deve aos seus filhos há 500 anos” 
 
“Se dentro de 15 e 20 anos tivermos todos os jovens com o 2º grau completo de qualidade, com ensino médio satisfatório pelos padrões internacionais, o Brasil terá construído a sociedade justa que ele deseja”. 
 
“Se os governantes não fizerem o Brasil bom, eles serão derrubados pelos jovens educados desse País. Não há revolução sem juventude”. 
 
“Da mesma maneira que o presidente Lula disse que ele é o servidor público número um, eu sou o professor número um do Brasil hoje, eu sou colega dos professores. Eu sou um colega que vai lutar para que a profissão de professor seja a profissão mais respeitada deste País”. 
 
“Quando era menino, não precisava nem ser professor: bastava ser mulher de professor, marido de professora para ser respeitado”. 
 
“Não há Educação se nós não temos as mulheres educadas”. 
 
“Se neste País os governantes governassem com a lógica feminina, nós já teríamos todas as crianças na escola”.  
 
“Se nesse País fossem os homens que carregassem lata d’água na cabeça, nós já teríamos água e esgoto em todas as casas do Brasil. Mas quem carrega lata d’água na cabeça é a mulher ou a criança”. 
 
“A luta contra a pobreza começa ao dar o poder às mulheres”. 
 
“Fiz um desafio ao ministro da Previdência: vamos começar a erradicação do analfabetismo pelos aposentados brasileiros”. 
 
“A Educação tem de virar uma mania no Brasil”. 
 
“Este projeto de Educação está acima das divergências partidárias”. 
 
 
6. Secretaria de Educação a Distância terá ampla atuação  
Notícias MEC 02/01/2003  
 
“A Secretaria de Educação a Distância é uma das secretarias com mais potencial do Ministério da Educação porque a Educação hoje, num País com dimensões territoriais como o Brasil, sem o uso das novas tecnologias não consegue superar as deficiências graves e a exclusão.” 
 
A afirmação é do futuro secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação (Seed/MEC), João Carlos Teatini. Ele acredita que os programas TV Escola e de informatização das escolas conseguiram avanços significativos na área de formação de professores, mas ressalta “que agora é a vez de estender a Educação de fato para todos, inclusive com a alfabetização de 20 milhões de analfabetos que o País tem hoje.”  
 
Teatini observa que existem problemas de uso desses equipamentos, “até porque a pobreza e a miséria moral são uma realidade num País que tem 20 milhões de analfabetos” Ele lembra, porém, que o ministro Cristovam Buarque no discurso de posse, convocou não só os professores mas os funcionários das escolas e os estudantes e toda a sociedade brasileira para um grande mutirão pela Educação. “E quando ele fala em Educação está falando inclusive de um ponto de vista mais amplo, se em Brasília se conseguiu fazer os motoristas pararem na faixa, nós temos que estender essa Educação de uma forma que de fato ela inclua a cidadania “afirmou. 
 
João Carlos Teatini foi Decano de Extensão da Universidade de Brasília e secretário do governo Cristovam no Distrito Federal, quando participou da criação da Universidade Aberta. 
 
 
7. SEF avalia programas para definir novos rumos 
Notícias MEC 02/01/2003  
 
Inclusão e qualidade são os eixos principais da política que será desenvolvida por Maria José Feres, que assume a partir de hoje a Secretaria de Educação Fundamental (SEF/MEC). De acordo com ela, nesse momento sua equipe está avaliando os programas em execução para definir os novos rumos. 
 
Para garantir a qualidade e a inclusão, a secretária diz que no seu projeto têm peso a formação continuada e permanente de professores e as condições de infra-estrutura das escolas públicas para que possam receber e garantir a permanência dos alunos.  
 
– Nessa permanência do estudante, o Programa Bolsa-Escola, de certa maneira tem seu papel. O Bolsa-Escola não deve se fixar no assistencialismo às famílias, mas resgatar seu caráter pedagógico e educacional. 
 
Historiadora – Maria José Feres é formada em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Foi secretária da Criança e da Política Social no governo de Cristovam Buarque no Distrito Federal entre 1995 e 1998. Até 31 de dezembro de 2002 foi secretária de Política Social na prefeitura de Belo Horizonte. 
 
 
 8. Ministro pede universidade mais democrática  
OESP 04/01/03 – LÍGIA FORMENTI  
 
Cristovam Buarque quer alunos das federais atuando diretamente nas grandes decisões  

BRASÍLIA – O ministro da Educação, Cristovam Buarque, defendeu ontem uma série de medidas para ampliar a participação dos alunos no controle das universidades federais. Entre as providências possíveis para assegurar a democratização das instituições, ele citou o fim das listas tríplices para escolha de reitores. “O nome apontado na eleição com professores, funcionários e alunos tem de ser respeitado, seja ele de quem for“, afirmou. O ministro também defendeu a maior atuação dos estudantes na fiscalização da aplicação dos recursos das universidades. “É preciso que as instituições tenham autonomia para aplicação dos recursos, observando sempre que não se pode gastar mais do que se ganha“, afirmou, durante encontro na Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação. Ele salientou, porém, que a democratização tem de partir de iniciativa das próprias unidades e da atuação dos alunos.  

Durante sua primeira visita como ministro, Buarque afirmou que o programa para combater o analfabetismo deverá começar rapidamente. A meta é concluí-lo em 40 meses. O ministro ainda não tem definidos os contornos da Secretaria de Alfabetização, que em breve deverá ser criada. Ele disse não saber, ainda, se ela irá tratar apenas da alfabetização básica ou também da educação de jovens e adultos.  

Fundo – Também estão em estudos os mecanismos para a aplicação de uma proposta de campanha: a criação de um fundo de amparo ao ensino básico, o Fundeb. Esse fundo substituiria o atual Fundef, que contempla o ensino fundamental. O primeiro passo foi dado com a nomeação de Zezé Ferrez para a Secretaria de Ensino Fundamental. Temporariamente, ela vai acumular a gerência da Secretaria de Ensino Médio. A intenção, disse, é fundir as duas secretarias, formando uma administração única do ensino básico. O ensino profissionalizante ficaria em outra área da administração.  

Para isso, Buarque afirma ter de encontrar mecanismos para não aumentar o número de funcionários. O mesmo desafio que enfrenta na criação da secretaria de Alfabetização.  

A escolha da Confederação Nacional dos Trabalhadores para sua primeira visita oficial teve valor simbólico. Dizendo estar representando 20 milhões de analfabetos, crianças e jovens descontentes com o ensino, Buarque pediu empenho dos profissionais da educação em suas atividades. “Sabemos do abandono da área pelos governantes, mas sabemos também que algumas vezes certos profissionais transformam a ação educacional em um simples emprego, que desempenham sem a menor motivação.“  

Os recados não pararam aí. O ministro pediu o fim da resistência para sistemas de avaliação de desempenho profissional. “As incorreções não podem ser encobertas.“ Por outro lado, o ministro sugeriu aos trabalhadores que contenham suas expectativas. “Não se animem porque a situação econômica não é nada azul. Não há verba excedente em caixa.“  

Ele deixou claro que irá trabalhar dentro dos limites de recursos. “Estou do lado de vocês, mas sou sócio do patrão.“  

Buarque anunciou ainda a organização de um Fórum Nacional de Educação no segundo semestre deste ano. Os próximos 100 dias serão destinados para organizar esse encontro, que, segundo o ministro, é uma antiga reivindicação de alunos, funcionários e professores.  
 

9. MEC anuncia fórum no 2º semestre para debater educação  
Agência Brasil 06/01/03 
 
O Ministério da Educação promoverá no segundo semestre – em setembro ou outubro – um fórum para debater questões como o financiamento da educação, a valorização profissional, jornada, carreira e condições de trabalho. A informação foi dada pelo ministro da Educação, Cristovam Buarque, durante visita à sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).  
 
Buarque também disse à CNTE, entidade que reúne 29 sindicatos de trabalhadores em educação, que o governo precisa da categoria para promover uma revolução na Educação. “Não vou falar como professor. Vou falar como representante de 20 milhões de analfabetos, de 40 milhões de crianças que não estão contentes com a escola, de dois milhões de universitários que quando se formam não encontram emprego, e em nome do povo brasileiro que está envergonhado com a educação que tem“.  
 
Para Cristovam Buarque, esse é um governo de diálogo e um governo social que está voltado para os excluídos e que precisa da colaboração de todos os setores para fazer as mudanças: abolir o analfabetismo no prazo de 40 meses, aumentar a escolaridade de quatro para oito anos, recuperar a rede, reequipar as escolas e formar os professores. “Não queremos submissão, queremos aliança“, disse aos professores, funcionários, parlamentares que estavam no auditório da Confederação.  
 
 
10. Esther Grossi: nova didática para conter analfabetismo  
Folha On Line 06/01/03 
 
A secretária de Alfabetização do MEC, Esther Grossi, responde ao ceticismo dos que crêem que o governo não alfabetizará tanta gente em tão pouco tempo dizendo que o governo usará como método o que há de mais moderno em termos de didática.  
 
A secretária diz que o método já foi testado, com sucesso, no interior do Nordeste -onde professores, em média, têm menos qualificação do que os do Sul e os do Sudeste – e pela ONG Geempa (Grupo de Estudos Sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação), da qual faz parte.  
 
Grossi cita também exemplos de cidades que tiveram êxito com o método para rebater críticas de que o período proposto pelo governo para capacitar os professores para alfabetizar – cinco dias – seja muito curto.  
 
“Não estamos nos aventurando. Estamos trabalhando em cima de um modelo testado. Fizemos uma experiência em Canindé [CE], com os professores tendo apenas cinco dias de preparação, com resultados muito positivos“, diz. (Folha On Line)  
 

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