O olho da “Caras”

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O governo brasileiro paga menos do que uma revista “Caras“ por cada livro adquirido para distribuição nas escolas. O preço médio das compras governamentais é de R$ 4, a quilômetros de distância do preço médio dos didáticos vendidos no mercado: R$ 16,94. 
 
Os cálculos são de um veterano do ramo didático, o editor José Bantim Duarte. Ex-diretor da Ática, da Ediouro e da Macmillan, hoje sócio da editora Disal, de livros para ensino de idiomas, ele defende que vender para o mercado é “mau negócio“, “um mau negócio do qual as editoras não podem sair“. 
 
As compras efetivadas pela Viúva (como diz o colega Gaspari) são, de fato, 69% do bolo dos didáticos. E, por mais que 95% do espaço dedicado aos livros na mídia trate das obras chamadas “trade“, os romances, ensaios etc., são os didáticos (e o governo) que mandam no jogo. Segundo o Diagnóstico do Mercado Editorial, feito pela CBL e pelo Snel, em 2003 os didáticos ocuparam 63% da produção e 54% do faturamento 

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