O livro didático

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Parte inerente do processo educativo, o livro didático é um dos instrumentos que o professor dispõe para o seu trabalho didático-pedagógico. Tem o papel de propor um bom trabalho no plano metodológico, desde que alguns critérios pertinentes sejam analisados: a explanação metodológica, que abrange a consciência didático-científica do autor; a problematização, ponto de partida do trabalho pedagógico através do levantamento de problemas a serem estudados, pesquisados e adequados à sua capacidade cognitiva; os conceitos a serem construídos a partir da discussão e análise; a linguagem, que deve ser flexibilizada e adequada à faixa etária a que se destina; atividades e exercícios direcionados não apenas a buscar a realização dos objetivos, mas também serem plenamente integrados aos conteúdos, viabilizando o desenvolvimento de diferentes habilidades e estimulando a observação, a investigação, a análise, a síntese, a criatividade, a comparação, a interpretação e a avaliação.  
 
Quanto à estrutura editorial, não apresentar erros conceituais e informações incorretas. As imagens e os recursos visuais devem, de preferência, fazer parte dos objetivos do texto, e não ser apenas meras ilustrações. A utilização de recursos visuais, é fundamental a que o livro busque unidade visual em relação à forma de organização, ritmo e continuidade, ou seja, que a relação entre layout e conteúdo dever ser perceptível.  
 
O livro didático não pode expressar preconceito de origem, gênero, etnia, religião ou qualquer possibilidade de os textos e as ilustrações sugerirem ou explicitarem formas de discriminação. Mediante tais critérios, ele passa a ser um instrumento gratificante no processo de aprendizagem e na (trans)formação do educando em um ser crítico, capaz de criar/construir saber. 
 
MARIA DA CONCEIÇÃO M. RAIMUNDO / Mestre em Educação

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