Número de alunos no ensino médio diminui 137 mil em relação a 2004

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O número de alunos matriculados no ensino médio, em todo o país, diminuiu em 137 mil este ano, na comparação com 2004. É o que mostram dados preliminares do Censo Escolar 2005. O Ministério da Educação (MEC) divulgou que São Paulo liderou a queda, registrando 131 mil matrículas a menos.  
 
No ensino fundamental, a redução do número de estudantes foi de 483 mil. Em cidades da Bahia, a queda atingiu até 51%, como é o caso de Catolândia. O MEC informou, porém, que houve acréscimo de 240 mil alunos na educação de jovens e adultos e no ensino profissional de nível técnico.  
 
Os resultados finais do Censo Escolar 2005 serão divulgados até janeiro. Prefeituras e governos estaduais tiveram prazo para contestar os dados preliminares. O MEC suspeita que parte das matrículas reduzidas seja, na verdade, relativa a alunos fantasmas que teriam sido incluídos nos censos de anos anteriores para aumentar a arrecadação dos municípios. Isso porque os repasses federais são feitos com base no número de alunos.  
 
O ministro Fernando Haddad evita acusar prefeitos publicamente de fraude, mas admite que há algo estranho: — Não chego a tanto (afirmar que houve fraude). Mas diria que há erros que estão sendo corrigidos. A diminuição das matrículas de 1 a 4 série ocorre desde 2000, segundo o MEC. A mesma tendência vem sendo observada desde 2003 entre os alunos de 5 a 8 série.  
 
A novidade este ano foi a redução nas matrículas do ensino médio, mas mesmo isso já era previsto, segundo o Inep. Haddad afirmou que os motivos são as menores taxas de natalidade na população brasileira e a chamada correção de fluxo, isto é, a melhoria nas taxas de aprovação dos estudantes. Ele negou que o problema seja causado por evasão.  
 
No Brasil, as escolas atendem a um número de alunos maior do que a população na respectiva faixa etária. Isso porque é grande o número de estudantes que já deveriam ter concluído o curso, mas repetem a série ou abandonam os estudos e retornam no ano seguinte.  
 
 
Censo detecta aumento da matrícula de indígenas no ensino básico  
Folha Online  
 
As matrículas de estudantes indígenas na educação básica aumentaram nos últimos três anos, segundo o Censo Escolar 2005. Avaliação divulgada neste mês pelo MEC (Ministério da Educação) aponta crescimento de 40% em relação aos dados de 2002 e 2003.  
 
“Um dos motivos desse aumento é que a população indígena hoje tem taxa de crescimento muito alta. Isso faz com que haja mais pressão e demanda por educação escolar. Outro fator importante é um trabalho do MEC voltado para a diversidade no campo da educação“, disse o coordenador da Educação Escolar Indígena do ministério, Kleber Gesteira.  
 
Os dados do Censo mostram ainda a evolução na oferta do ensino médio em terras indígenas. O número de escolas passou de 18, em 2002, para 72 neste ano. Em todo o país apenas 1% das escolas públicas é indígena, ou seja, 2.324 unidades localizadas em 24 Estados.  
 
 
 
Número de matrículas cai em 2005  
A Tarde (Salvador/BA) – Demétrio Weber  
 
O número de alunos matriculados no ensino médio, em todo o País, diminuiu em 137 mil este ano, na comparação com 2004. É o que mostram dados preliminares do Censo Escolar 2005. Ontem, o Ministério da Educação (MEC) divulgou que São Paulo liderou a queda, registrando 131 mil matrículas a menos. No ensino fundamental, a redução do número de estudantes foi de 483 mil.  
 
Em cidades da Bahia, a queda atingiu até 51%, como é o caso de Catolândia. O MEC informou, porém, que houve acréscimo de 240 mil alunos na educação de jovens e adultos e no ensino profissional de nível técnico. Os resultados finais do Censo Escolar 2005 serão divulgados até janeiro. Prefeituras e governos estaduais tiveram prazo para contestar os dados preliminares.  
 
O MEC suspeita que parte das matrículas reduzidas seja, na verdade, relativa a alunos fantasmas que teriam sido incluídos nos censos de anos anteriores para aumentar a arrecadação dos municípios. Isso porque os repasses federais são feitos com base no número de alunos.  
 
O ministro Fernando Haddad evita acusar prefeitos publicamente de fraude, mas admite que há algo estranho: “Não chego a tanto (afirmar que houve fraude). Mas diria que há erros que estão sendo corrigidos“.  
 
A diminuição das matrículas de 1ªa 4ªsérie ocorre desde 2000, segundo o MEC. A mesma tendência vem sendo observada desde 2003 entre os alunos de 5ªa 8ªsérie. A novidade este ano foi a redução nas matrículas do ensino médio, mas mesmo isso já era previsto, segundo o Inep.  
 
Haddad afirmou que os motivos são as menores taxas de natalidade na população brasileira e a chamada correção de fluxo, isto é, a melhoria nas taxas de aprovação dos estudantes. Ele negou que o problema seja causado por evasão. No Brasil, as escolas atendem a um número de alunos maior do que a população na respectiva faixa etária. Isso porque é grande o número de estudantes que já deveriam ter concluído o curso, mas repetem a série ou abandonam os estudos e retornam no ano seguinte.  
 
CATOLÂNDIA – O prefeito Robson Almeida (PP), de Catolândia (BA), disse que a queda nas matrículas deveu-se à informação de um número maior de alunos no último censo escolar feito pelo prefeito anterior, visando aumentar os repasses do Fundef. Segundo o prefeito, é uma fraude cometida em muitas cidades. Por isso, o Ministério da Educação está modificando a metodologia para a fiscalização dos recursos.  
 
A irregularidade, diz Almeida, foi detectada em um cruzamento de dados no censo de 2004. Mesmo assim, a redução não chegou a 51%. “A administração anterior declarou ao MEC a existência de 1.570 alunos, um número 34% superior ao que encontramos no livro de matrículas“ disse a secretária de Educação, Maria José Alves Dias Athaide, que repassou a documentação comprovando a irregularidade à Controladoria Geral da União (CGU) e ao Conselho do Fundef.  
 
 
 
Queda no número de matrículas foi menor, diz MEC
Agência Estado 
 
A queda no número de alunos no ensino básico (fundamental e médio) revelada no Censo Escolar de 2005 foi de 380 mil, e não 700 mil como indicou a análise preliminar dos dados, feita pelo próprio Ministério da Educação. Os números revistos foram divulgados nesta quarta-feira.  
 
Em outubro, o MEC divulgou números preliminares mostrando uma queda de 1,4% no número de alunos do ensino básico no País, porcentual equivalente a 700 mil estudantes a menos. Era a primeira vez nos últimos dez anos que diminuía o total de alunos no Brasil. A queda permanece mas, para alívio do MEC, não foi tão grande.  

A análise dos dados continuou sendo feita pelos técnicos do Instituto Nacional de estatísticas (Inep). Durante um mês, os Estados puderam ainda enviar para o ministério retificações de dados de matrículas. Resultado: a redução no total geral de alunos foi de 380 mil. O ensino fundamental chegou a perder 482 mil – e não 491 mil, como anunciado anteriormente -, mas foi compensada pelo crescimento em outros níveis.  
 
Os Estados que já adotam nove anos de ensino fundamental, por exemplo, tiveram um aumento no número de matrículas (168 mil). O ensino profissional é outro que teve aumento e não sofreu alterações entre as duas análises do censo: são cerca de 29 mil alunos matriculados.  

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