No Senado, é um pra lá e outro pra cá

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No Senado, é um pra lá e outro pra cá 
 
A Comissão de Educação do Senado aprovou, por unanimidade, o parecer favorável do relator, Marco Maciel, para a proposta do senador Neuto de Conto (PMDB-SC) de criação de um Fundo Nacional de Apoio a Bibliotecas (Funab). O projeto, apresentado no início do ano, já foi para a Comissão de Assuntos Econômicos da casa e anda rápido. 
 
Enquanto isso, está parado, desde 2005, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da casa, o projeto de Lei do senador José Sarney (PMDB-AP) que pretende instituir o Fundo Nacional Pró-Leitura. 
 
 
Governo vai comprar mais 526 mil livros 
 
A Fundação Biblioteca Nacional acaba de anunciar a aquisição de 526 mil livros para compor os acervos para a leva de novas 263 bibliotecas públicas que serão instaladas, até dezembro, em cidades que ainda não possuem esse equipamento. Cada uma delas deverá começar com 2 mil títulos. As editoras, distribuidoras e livrarias que desejarem vender para o governo brasileiro – que, como se sabe, é um dos maiores compradores de livros do mundo – podem mandar, até 20/10, três exemplares de cada obra para a BN (www.bn.br), no Rio de Janeiro, onde será feita a seleção. 
 
Quem enviou, em 2004, livros para o Programa Fome de Livro/Livro Aberto, não precisa mandar outra vez. A nova inscrição só vale para títulos lançados depois disso. 
 
 
Gráficos vão comemorar 200 anos da indústria do livro 
 
A Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) saiu na frente nas comemorações dos 200 anos da indústria do livro no Brasil. A data vai lembrar, no ano que vem, a chegada ao país, em 1808, da Imprensa Régia, que veio junto com a família real portuguesa. As empresas gráficas querem aproveitar a vinda da primeira tipografia e liderar os festejos junto ao mercado editorial e aos segmentos de publicidade e comunicação. 
 
A Abigraf convocou todos para um almoço, em São Paulo, semana passada, onde anunciou seu calendário e conclamou as outras entidades a aderir. 
 
 
Para não comemorar 
 
Passou batido, mas não custa lembrar: no último dia 12 de agosto completou quatro anos a extinção da Secretária Nacional do Livro e Leitura, criada em 1999 com objetivo de comandar e implementar as políticas públicas setoriais. O último ocupante da pasta foi o poeta Waly Salomão, que morreu pouco antes. 
 
Desde então, o Ministério da Cultura não conseguiu mais acertar o passo quanto a que institucionalidade e prestígio deve dar à área do livro e leitura. 
 
 
Em marcha, as mudanças nas leis do livro 
 
As entidades do livro continuam se movimentando no sentido de apresentar propostas para mudar as leis que regem a questão do livro no Brasil. Deram um tempo, nos últimos dias, para poderem ir a Frankfurt, na Alemanha, onde acontece o mais badalado encontro de negócios do livro do planeta. 
 
Mas as lideranças do setor já têm encontro marcado para retomar e acelerar as conversas. Será no dia 27/10, um sábado, durante a Feira do Livro de Porto Alegre. 
 
 
Uma Cidade dos Livros (5) 
 
Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, certamente é um dos nomes que logo vem à cabeça de muita gente quando é perguntado quais são as cidades que muito fazem pelo livro e pela leitura no Brasil. Terra das famosas Jornadas Nacionais de Literatura e de atividades que procuram fomentar a leitura não só lá como em outras localidades da região durante o ano inteiro, ela é, sem dúvida, uma Cidade dos Livros. 
 
O município ajuda a puxar pra cima o índice de leitura no Rio Grande do Sul, estado onde cada habitante lê 5,5 livros por ano, o triplo da média brasileira de 1,8 livro. 
 
 
Internautas continuam a apostar no livro 
 
A maioria dos leitores do blog mantém suas apostas na longevidade do livro nesse mesmo formato tal qual aprendemos a conhecer e a admirar. Nada menos do que 53% dos internautas que participaram da enquete da quinzena, promovido pelo blog, responderam que a leitura on line jamais substituirá o livro em papel. 
 
Já 29% dos leitores acham que isso poderá acontecer pelo menos com relação às obras de referência. Outros 9% dizem que a leitura on line vai, sim, atropelar o livro no formato convencional e que isso, inclusive, já estaria acontecendo. E outros 8% acreditam que isso ocorrerá no futuro, mas que ainda levará algum tempo. 
 

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