Movimento quer trazer livros para antigo espaço cultural da Zona Leste de SP

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Idealizada por um livreiro, um artista visual, um jornalista e uma bancária, nasceu há pouco tempo, a Casa Suja, movimento que pretende ocupar um espaço para transformá-lo através da memória, literatura e arte. Nesse projeto, Adalberto Ribeiro – o Beto da Livraria Simples –, Rafael Calisto, João Pejan e Olívia Marco pretendem ocupar a Savré, centro cultural criado por moradores do bairro da Vila Ré, na Zona Leste de São Paulo, nos anos 1950 que abrigou inúmeros eventos culturais e promoveu a sociabilidade entre os moradores do bairro.

A ideia é transformar o espaço em uma Casa de Cultura, com atividades voltadas para preservação da memória do bairro. Dentre os principais objetivos estão a criação de uma biblioteca e a instalação de uma livraria popular, com venda de livros novos a preço de custo e usados para troca; a criação de um espaço integrado ao jardim, dedicado à memória do bairro e das pessoas; e a instalação do ateliê para exposições e oficinas de arte gratuitas.

Em conversa com o PublishNews, Beto explicou que o livro entra como uma das fones de sustentação econômica do espaço. “Vamos vender os livros a partir do preço de custo pra quem mora na região para tornar mais acessível para eles e vamos sugerir uma porcentagem a mais, de 30% para poder manter o lugar, isso se a pessoa puder e quiser”, explicou. As obras também já estão em marketplaces como Estante Virtual e Amazon.

Para viabilizar o projeto, a Casa Suja criou um financiamento coletivo no Benfeitoria que já está nos últimos dias. Quem apoiar o projeto tem direito a vale-compras na Livraria Simples, adesivos, participação em oficina de fotografia e até um bike tour pela cidade.

Quem quiser conhecer a Casa Suja, toda quarta-feira – respeitando os critérios sanitários impostos pela pandemia – são realizadas novas melhorias no espaço que já contou com intervenções artísticas de alguns grafiteiros como Karine Guerra e Ricardo Cadol.

Menu de acessibilidade