Ministro da Educação afirma que fechar todas as escolas durante a pandemia foi um erro do Brasil

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O entrevistado desta segunda-feira (13) do Podcast do “Opinião no Ar” foi o ministro da Educação, Victor Godoy, que falou sobre as principais ações da pasta para o ensino brasileiro. No bate-papo, que contou com a apresentação de Luís Ernesto Lacombe, e participação dos jornalistas Silvio Navarro e Amanda Klein, o ministro debateu os principais temas sobre a educação.

Godoy afirmou que a decisão em manter as escolas fechadas ao longo da pandemia foi um erro que impactou no ensino básico, o que levou o Ministério da Educação fazer uma grande mobilização para retornar o ensino após os fechamentos. “Da minha avaliação, acho que o Brasil foi o país que mais demorou para abrir escolas. Foi um erro, realmente. Nós, como sociedade, erramos por mantermos as escolas tanto tempo fechadas,” comentou.

Sobre as verbas educacionais, o ministro citou os investimentos no ensino fundamental e técnico, onde explicou que a distribuição dos recursos da pasta são feitos de formas desiguais, por conta de normas estabelecidas.

Godoy também explicou como funciona a Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica, desenvolvida pelo ministério, que pretende implementar estratégias, programas e ações para a recuperação das aprendizagens e o enfrentamento da evasão, além do abandono escolar na educação básica. “Com essa plataforma, a escola vai saber todos os alunos que não têm aquele conhecimento, independente da série que ele está matriculado,” pontou o ministro.

Ainda durante a entrevista, o Podcast debateu sobre a reconstrução dos materiais didáticos após a criação da política nacional de educação, onde Godoy ressaltou que o ministério está reformulando os livros escolares para abordar apenas informações didáticas, sem induzir a ideologias políticas.

Por fim, um dos assuntos abordados ao longo da entrevista foi a linguagem neutra, onde Godoy ressaltou que, criar uma nova língua portuguesa só no Brasil, pode implicar nas relações exteriores. “Para você entrar nessa pauta de mudar a língua, é um processo muito mais complicado, não se faz dessa forma. Tem, inclusive, algumas incorreções técnicas. Para se ter uma ideia, para fazer a reforma ortográfica da língua portuguesa, nós envolvemos toda a comunidade dos países que falam a língua portuguesa”, concluiu.

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