Ministérios da Educação e dos Transportes concentram maior parte do novo bloqueio de gastos

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Na semana passada, os ministérios do Planejamento e Orçamento e da Fazenda anunciaram que seria necessário fazer uma limitação adicional de cerca de R$ 600 milhões em gastos no orçamento deste ano. As despesas contingenciadas envolvem investimentos e custeio da máquina pública. O detalhamento, porém, foi divulgado somente nesta sexta-feira (29/09) por meio de decreto presidencial publicado no “Diário Oficial da União”.

Nesta nova rodada de contingenciamento, o Ministério da Saúde não teve verbas bloqueadas.

Veja os ministérios afetados pelo novo bloqueio

  • Ministério da Educação: bloqueio de R$ 165,7 milhões
  • Ministério dos Transportes: limitação de R$ 165,7 milhões
  • Ministério das Cidades: contingenciamento de R$ 96,5 milhões
  • Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional: bloqueio de R$ 28,5 milhões
  • Ministério da Defesa: contingenciamento de R$ 22,1 milhões
  • Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: limitação de R$ 15,5 milhões

Valor total bloqueado em 2023

Com esse novo bloqueio de gastos, o valor total de recursos limitado, no orçamento de 2023, subiu para R$ 3,81 bilhões. Antes, já haviam sido feitos dois contingenciamentos de recursos, em maio (R$ 1,7 bilhão) e em julho (R$ 1,5 bilhão) deste ano.

Ao considerar o bloqueio total já realizado pelo governo neste ano, os ministérios que mais perderam recursos foram:

  • Ministério dos Transportes: – R$ 984,8 milhões
  • Ministério das Cidades: – R$ 931,8 milhões
  • Ministério da Educação: – R$ 497,7 milhões
  • Ministério da Saúde: – R$ 452 milhões
  • Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: – R$ 262,2 milhões
  • Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional: – R$ 184,6 milhões
  • Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima: – R$ 109,7 milhões

Os bloqueios de gastos são necessários para atender ao limite existente para ano de 2023 – aprovado no fim do ano passado por meio da chamada PEC da transição e confirmado no arcabouço fiscal (a nova regra para as contas públicas).

Pulicado por Alexandro Martello, g1 em 29/09/2023.

Menu de acessibilidade