Ministério da Cultura estuda reestruturação

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Após essa fase, equipe ministerial inicia a implantação prática dos projetos no setor  
 
BRASÍLIA – O orçamento é pequeno, a estrutura, precária. Mesmo com poucos recursos, o Ministério da Cultura tem planos ambiciosos para sua atuação. Quer romper com o modelo de gestão liberal que marcou os últimos anos e retomar o poder sobre a produção cultural no País. “Vamos interferir de maneira marcante na política cultural. Mas não de uma forma autoritária ou burocrática. Será um ajuste no mecanismo para corrigir os desvios que apareceram pelo caminho“, afirma o secretário-executivo do ministério, Juca Ferreira.  
 
Para isso é preciso dinheiro, e o ministério hoje recebe 0,28% do orçamento – o equivalente a R$ 264.811.252. Como não há esperança de fazer a verba aumentar, novas fontes de recursos estão sendo discutidas. Uma delas é a criação da Loteria Cultural, um concurso federal em que parte considerável da renda iria para os cofres do ministério. Por enquanto, fala-se de 40% a 50% dos lucros obtidos.  
 
 A criação de uma política industrial cultural também deverá afetar a área editorial. Ferreira considera inexplicável o fato de os livros brasileiros terem preços tão altos, o que torna a leitura inacessível a boa parte da população. “Tive até vergonha quando conversei com representantes do Chile.  Lá, o preço é consideravelmente menor. Mesmo com toda a subvenção que há aqui no País.“    
Para que as mudanças de ordem prática possam ocorrer, o ministério deverá passar por uma grande reestruturação.  

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