Mercado de livros fatura R$136,8 milhões em outubro e tem maior aumento do ano

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Depois de amargar quedas durante os primeiros meses da pandemia do coronavírus no país, o mercado de livros teve, em outubro, o maior aumento do ano até o momento: o faturamento cresceu 22,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O valor foi de R$111,8 milhões em 2019 para R$136,8 milhões em 2020.

O volume de vendas também registrou resultado positivo (25,8%): passou de 2,8 milhões de exemplares vendidos para 3,6 milhões.

Para o presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Marcos da Veiga Pereira, o resultado reflete uma preocupação do público leitor com a proposta de reforma tributária do governo federal que prevê o fim da isenção de contribuição para livros.

“A discussão recente sobre a tributação dos livros teve um impacto positivo para a indústria. A reação da sociedade, representada pelo abaixo-assinado #defendaolivro, acabou refletida no consumo. Claramente o brasileiro está lendo mais durante a pandemia”, disse.

Quando se considera o acumulado de 2020, no entanto, o setor apresenta queda em relação ao ano passado:

• Até outubro, foram vendidos 32,8 milhões de livros, ante 33,5 milhões em 2019 – uma queda de 2%;

• Foram movimentados R$1,39 bilhão, ante 1,43 bilhão em 2019 – uma queda de 3,1%.

O preço médio do livro também diminuiu cerca de R$ 1: passou de R$38,86 em 2019 para R$37,78 em 2020.

Os livros mais vendidos neste ano foram os de não ficção especialista, seguidos por não ficção trade, ficção e infantil, juvenil e educacional. São justamente os de não ficção especialista que custam mais alto (cerca de R$58) e tiveram queda no preço.

Divulgado mês a mês, o estudo é feito pela Nielsen e apresentado pelo Snel. A pesquisa baseia-se no resultado da Nielsen BookScan, que verifica as vendas em livrarias, varejistas e e-commerce.

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