O ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palacios, divulgam nesta quarta-feira os resultados de 2023 do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Principal indicador da educação básica pública e privada, o Ideb varia numa escala de 0 a 10. O índice é calculado a cada dois anos para os anos iniciais e finais dos ensinos fundamental e médio. Para compor o Ideb, O MEC leva em consideração as notas dos estudantes na prova do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que foi aplicada nos meses de outubro e novembro do ano passado, e os índices de aprovação, compilados pelo Censo Escolar.
O indicador reúne também o fluxo escolar.
Em 2021, a nota do Ideb nacional nos anos iniciais do ensino fundamental foi de 5,8 (uma flutuação muito discreta em relação aos 5,9 de antes da pandemia). As notas da última edição, contudo, são estatisticamente pouco confiáveis, pois muitos estudantes não foram avaliados pela Saeb nos estados devido à pandemia de Covid.
A pandemia também gerou uma distorção na taxa de aprovação do Ideb, que, em 2020, foi recorde apesar dos desafios educacionais gerados pelo periódo. Isso porque os índices de aprovação, compilados pelo Censo Escolar, refletiram orientação do Conselho Nacional de Educação (CNE) durante a pandemia, que sugeriu às redes a aprovação dos estudantes mesmo com problemas de aprendizagem.
Nos anos finais do ensino fundamental, há dois anos, o Ideb foi de 5,1. E, no ensino médio, o Ideb ficou estacionado em 4,2, mesma média da edição pré-pandemia.
