MEC amplia distribuição de livros de literatura

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O Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) vai distribuir, este ano, 8 milhões de coleções literárias, de 24 editoras, para 7 milhões de alunos da 4a e 8a séries do ensino fundamental e formandos dos cursos de Educação de Jovens e Adultos, beneficiando mais de 126 mil escolas públicas. O orçamento para a execução do programa é de R$ 44 milhões. 
 
Além do número expressivo de alunos e escolas atendidos, o PNBE se diferencia de outros programas de incentivo à leitura por dar os livros aos alunos. As coleções, de uso e propriedade do estudante, são levadas para casa e compartilhadas com seus familiares, vizinhos e amigos. 
 
As novas coleções chegam às escolas até dezembro. Para os alunos da 4a série são dez coleções Literatura em Minha Casa em cinco gêneros diferentes (poesia, conto, novela brasileira, clássico universal e peça teatral). Os estudantes da 8a série também receberão dez coleções em quatro gêneros (poesia, crônica e conto, romance e peça teatral). Já os alunos da Educação de Jovens e Adultos ganharão, cada um, seis livros (ensaio ou reportagem, crônica e conto, prosa ou verso, poesia, peça teatral e biografia ou relato de viagens) dispostas em quatro coleções Palavra da Gente. 
 
Escolha – A comissão que fez a escolha das obras avaliou 102 coleções apresentadas por diversas editoras. Foram 42 para 4a série; 33, 8a série; e 27 para a Educação de Jovens e Adultos. 
 
A avaliação das obras centrou-se na qualidade literária e gráfica das coleções; coerência; articulação e representatividade dos autores. Fizeram parte da comissão representantes do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação (Consed), da União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler) do Ministério da Cultura, e especialistas em literatura, educação e leitura. 
 
Autores nacionais e estrangeiros estão presentes nas coleções, que pretendem ampliar a visão dos alunos e estimular o hábito da leitura dentro e fora da sala de aula. 
 
PNBE – O atendimento inédito aos alunos da Educação de Jovens e Adultos é um avanço qualitativo do programa, que, desde 1997, forma bibliotecas escolares e acervos de professores e alunos. No início do ano, 3,5 milhões de estudantes da 4a série de 126 mil escolas receberam 4,2 milhões de coleções literárias do programa.  
 
Em 1998, o PNBE distribuiu 4,2 milhões de livros, a saber: 123 títulos, dois mapas-globos e o Atlas Histórico Brasil 500 Anos. Esse primeiro acervo chegou a 20 mil escolas públicas que registraram matrícula igual ou superior a 500 alunos, com base no Censo Escolar de 1996. Já nos municípios onde não existia escola que atendesse àquele critério estabelecido, foi contemplada aquela com maior número de estudantes. Nessa fase, foram beneficiados 16,6 milhões de alunos. Ainda em 1998, foram distribuídos, também, manuais e CD-ROM sobre como usar o acervo. Em 1999, foram distribuídas 109 obras de literatura infanto-juvenil, sendo quatro livros em Braille, voltados às crianças portadoras de necessidades especiais visuais. Os demais títulos foram selecionados pela Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil (FNLIJ).  
 
Trinta e seis mil escolas receberam esse acervo. O critério de escolha contemplou todos os colégios de 1ª a 4ª séries com mais de 150 alunos. Foram beneficiados, no total, 10,8 milhões de estudantes com 4 milhões de livros. Não receberam a coleção aquelas escolas que atendiam, exclusivamente, às quatro primeiras séries no Censo Escolar de 1996 e que, por isso, já haviam sido contempladas com o PNBE de 1998.  
 
Em 2000/2001, o PNBE atendeu a uma reivindicação pedagógica dos professores. No lugar de obras de literatura direcionadas aos alunos, distribuiu títulos voltados para os docentes. Este material foi produzido pelo MEC e serve de suporte para os professores no trabalho com os livros pedagógicos.  
 
Em 2001/2002, o FNDE/MEC distribuiu seis coleções, com cinco volumes cada, para 40 milhões de estudantes de 4ª e 5ª séries do ensino fundamental.  
 
No início de 2003, 3,5 milhões de estudantes da 4a série de 126mil escolas receberam 4,2 milhões de coleções literárias. Até o final de 2006, o MEC vai implantar dois novos programas e estender para o ensino médio a distribuição de livros didáticos.  
 
Mala do Livro – A meta é implantar, até 2006, 100 mil Malas do Livro, chamadas bibliotecas domésticas. A intenção é entregar a gestão da Mala do Livro às mães do Programa Bolsa-Escola. Em 2003, será feito um projeto piloto com 200 a 300 municípios, que serão parceiros do ministério na construção do Programa Escola Ideal, proposto pelo ministro Cristovam Buarque. O objetivo do piloto é testar o projeto: verificar o número de Malas necessárias por habitante, o número de livros e avaliar o interesse despertado. A contrapartida do município será controlar e monitorar o projeto. 
 
 
Ensino médio – Até o final de 2007, a meta do MEC é que todos os alunos matriculados nas escolas públicas de ensino médio recebam o livro didático. A implantação será gradativa. Em 2003, o FNDE/MEC pretende obter a inscrição dos autores e das editoras e fazer a escolha da lista dos livros que recomendará às escolas. Em 2004, começa a negociação com as editoras sobre os custos de produção e o cronograma para a primeira remessa. A distribuição deve começar no início do ano letivo de 2005 para alunos da 1ª série; em 2006, para os da 2ª série; e em 2007, para os da 3ª série.  
 
 
 
 
 
 

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