Mais ficção e menos livros didáticos

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Acabou de sair o primeiro Painel do Varejo de Livros no Brasil, produzido pela Nielsen em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros. Entre os dias 04 e 31 de janeiro, os estabelecimentos monitorados pelo instituto de pesquisa venderam 4,3 milhões de exemplares e faturaram R$ 206,34 milhões com a venda de livros. Na comparação com 2020, esses números representam crescimento de 19,32% em volume e de 14,14% em valor.

O crescimento veio acompanhado de um fenômeno curioso. Janeiro, mês tradicionalmente impactado pelo período de volta às aulas, apresentou crescimento 2,44 pontos percentuais da categoria Ficção, enquanto a categoria Infantil, Juvenil e Educacional – onde a Nielsen coloca os livros didáticos – apresentou queda de 6,57 pontos percentuais. As comparações tem por base o mesmo período de 2020.

Ismael Borges, gestor da divisão Nielsen Bookscan, comenta: “Foi um período com forte elevação da presença de títulos de ficção, ao passo que chama a atenção a diminuição da comercialização de títulos didáticos. Tal fenômeno eleva o percentual de desconto e puxa o preço para baixo O adiamento do início das aulas para a segunda quinzena de fevereiro, junto com as questões de segurança, pode ser considerado como fatores de grande relevância para esta queda”.

Marcos da Veiga Pereira, presidente do SNEL, comemorou os números: “Este primeiro resultado de 2021 mostra a vitalidade da leitura, e é papel fundamental da indústria continuar a estimular a valorização do livro na sociedade”.

Clique aqui para acessar a íntegra do Painel.

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