Livros didáticos sofrem com a pirataria

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O diretor da Associação Brasileira para a Proteção dos Direitos Editoriais e Autorais (ABPDEA), Jackson Alves de Oliveira, afirma que os prejuízos com a pirataria de livros giram em torno de R$ 400 milhões por ano. O debate sobre como combater o problema acalorou a reunião mensal da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI) ontem. De acordo com Jackson Alves, os mais lesados com a pirataria editorial são os setores de livros didáticos. O grande problema é vencer uma batalha contra os estudantes, sem ser convertido em vilão da educação e cultura brasileiras. “Antes da Lei de Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98) era quase impossível combater a fotocópia ilegal. Isso porque a punição era apenas pecuniária, em um valor equivalente à cerca de R$ 0,05. Agora temos uma lei mais rígida. No entanto, não temos ferramentas para realizar o combate“, comenta o especialista. Jackson Alves apresentou aos participantes da palestra um exemplo material de como anda o problema: uma cópia completa e encadernada de um livro de mais de 700 páginas. “Encontrei esse exemplar quando fui fazer uma visita a uma universidade na Bahia. Lá encontrei diversas casas de fotocópias dentro e em torno do complexo estudantil que disponibilizavam livros didáticos de todos os tipos, fotocopiados e encadernados“, conta o diretor da ABPDEA
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