Leitura dinâmica

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Ser a maior editora do País em tempo recorde. A frase poderia ser um slogan meio óbvio da Editora Record, uma das grandes no ranking nacional. Mas esconde o plano ambicioso da Planeta do Brasil, que em apenas dois anos e meio de atividade está desestabilizando o mercado nacional com grandes contratações. De sua sala, no oitavo andar de um edifício que dá vista para o pulsante coração financeiro da avenida Paulista, em São Paulo, o diretor-geral da editora, o argentino César González de Kehrig, traça os objetivos da empresa. “A vocação da Planeta é essa. O grupo é líder em todos os mercados em que atua e o Brasil não pode ser exceção“, afirma. Além de Fernando Morais, já se tornaram “planetários“ o jornalista Zuenir Ventura, contratado para quatro livros inéditos; o sociólogo Paulo Lins, que tenta repetir o sucesso de Cidade de Deus com Plano mago; e Eric Nepomuceno, encarregado de um relato sobre o massacre de Eldorado do Carajás. Nos bastidores comenta-se que as conversas já estariam avançadas com Carlos Heitor Cony, Moacyr Scliar, Frei Betto e Ronaldo Costa Couto. O grupo espanhol estaria de olho também em Amyr Klink, Luis Fernando Verissimo e Drauzio Varella. Cautelosos nas negociações, Kehrig e o diretor editorial, Pascoal Soto, não confirmam nada. O avanço da Planeta, na chamada espanholização do mercado editorial brasileiro, traz na cauda o Grupo Oceano, especializado na área de paradidáticos, e a Edições SM, voltada para o público infanto-juvenil. Os planos de expansão da Planeta projetam para este ano um crescimento de 40% em relação a 2004.
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