Larousse aposta no leitor jovem e negocia conteúdo para internet

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A editora Larousse está “abrasileirando“ suas obras e investindo principalmente em livros infanto-juvenis e de referência, como dicionários e enciclopédias – especialidade da matriz, na França. Mas não é apenas com a tradicional folha de papel que a Larousse planeja fazer negócios. A editora irá vender conteúdo pela internet ainda este ano.

Desde 2003 com escritório na cidade de São Paulo, a companhia já lançou 200 títulos e pretende manter a média de 60 lançamentos este ano. Mas a mira de Jean-Christophe Marc, diretor-geral da Larousse do Brasil, é na web. A estratégia espelha uma tendência mundial adotada por editoras de títulos de referência, incluindo-se a brasileira Melhoramentos, que edita o dicionário Michaelis.

Os inúmeros volumes de uma enciclopédia estão ocupando bem menos espaço nas prateleiras e navegando em outras plataformas de mídia, como a internet e o CD-Rom (que acompanha, por exemplo, os guias de idiomas da Larousse). Além da receita própria, a filial brasileira, com 25 funcionários, conta com um investimento da matriz de 2 milhões de euros, para ser desembolsado de 2003 a 2006.

Para incrementar as vendas, a editora desenvolve projetos especiais para empresas, como por exemplo a parceria com o Boticário para o Dia dos Pais, no ano passado. A rede lançou, na época, o perfume Malbec – nome de um tipo de uva utilizada na produção de vinho. O consumidor podia, ao comprar o produto, levar também “Larousse do Vinho“. A editora preparou uma edição especial do título, com um capítulo sobre a história da rede de perfumaria.

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