Incertezas sobre o PNLD 2023 ainda persistem

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Além de a compra dos livros didáticos ter deixado de fora as obras literárias e os livros de acompanhamento de práticas, material que tem por objetivo compensar o déficit de aprendizagem causado pela pandemia, o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) 2023 ainda é motivo de incertezas.

Em 2022, o primeiro atraso foi na efetivação da compra. O que costuma acontecer no mês de abril, só foi finalizado no segundo semestre. Até mesmo a compra principal, que costuma ser finalizada entre agosto e setembro, foi postergada, sendo efetivada somente em novembro. Além dos atrasos, deixaram de ser adquiridos mais de 60 milhões de livros, que ainda não têm data para serem comprados.

Há também uma lacuna importante na reposição das obras de programas em andamento. O que costuma ser demandado é da ordem de 30% a cada ano, no entanto, as aquisições realizadas ano passado, para atender crianças e jovens em 2023, foram muito baixas.

Mesmo com todas essas questões, a cadeia do livro se esforçou e se mantém alerta para atuar da maneira mais rápida possível, de forma a garantir que os livros estejam nas mãos dos alunos em fevereiro, no início do ano letivo. Editoras, gráficas, distribuidoras e também os Correios buscaram compensar os atrasos por parte do governo anterior, mas ainda assim, não é possível dizer que todos os alunos terão livros em mãos no primeiro dia de aula. O setor está à disposição para colaborar com o novo governo para a boa execução do PNLD, uma das maiores políticas públicas em educação em todo o mundo.

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