Incentivo à leitura é destacado na Bienal do Livro

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A política de incentivo à leitura desenvolvida pelo governo federal ganhou relevo ontem, 9, na abertura da 19ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, considerada o maior evento literário do país. Foram destacadas iniciativas do Ministério da Educação, tanto na ampliação do acesso ao livro, por meio de programas como o do livro didático, quanto na formação de leitores. 
 
A bienal ocorrerá até o dia 19 próximo, no complexo do Anhembi. Segundo os organizadores, será a maior edição da história do evento — mais de 800 mil pessoas são esperadas.  
 
Pelo Programa Nacional do Livro Didático, o MEC vai adquirir 110 milhões de exemplares, que serão distribuídos a 29,8 milhões de estudantes da primeira à oitava série do ensino fundamental. Além disso, outros 12,5 milhões serão distribuídos a cerca de sete milhões de alunos do ensino médio. Paralelamente, o ministério está investindo na qualificação das bibliotecas escolares. 
 
Durante a bienal, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) deve expor 300 títulos infantis do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE). São 5,9 milhões de livros, destinados a 136.389 escolas e a 16,9 milhões de alunos. 
 
Presente à solenidade de abertura da bienal, o secretário-executivo adjunto do MEC, Ronaldo Teixeira da Silva, salientou, quanto à formação de leitores, que o MEC e os ministérios das Relações Exteriores e da Cultura trabalham na criação do Instituto Machado de Assis, que funcionará nos moldes do Instituto Camões, de Portugal, e desenvolverá iniciativas de promoção da literatura em língua portuguesa. 
 
Teixeira afirmou que a ampliação do acesso ao livro e a promoção da leitura são políticas de Estado e têm importância fundamental para o andamento das reformas educacionais propostas pelo governo — alfabetização, ensino básico, profissional e superior. “Para que a visão sistêmica que temos da educação se efetive, são necessários o livro e o leitor”, disse o secretário. 

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