Homenagem às ideias inovadoras no ensino

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A noite de 20 de outubro foi de reconhecimento para dez Educadores do Brasil. Boas práticas em sala de aula os levaram a receber o Prêmio Educador Nota 10, criado pela Fundação Victor Civita e que, nesta sua 17ª edição, passou a ter a parceria da Fundação Roberto Marinho. Foram 3.513 inscrições, 44% a mais do que no ano passado. E, desses inscritos, 82% eram professores, a maioria do Ensino fundamental e de Escolas públicas.

A cerimônia de premiação aconteceu na Sala São Paulo, no centro da capital paulista. Em discurso para a plateia que lotava o teatro, o secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto, destacou a importância da Educação para o país.

– Precisamos fazer da Educação uma febre nacional, como é o futebol – afirmou.

Na sequência, o outro anfitrião da noite, Victor Civita Neto, presidente da Fundação Victor Civita, convidou os finalistas a se levantar da plateia. Os Educadores foram aplaudidos de pé pelos presentes.

Angela Dannemman, diretora-executiva da Fundação Victor Civita, lembrou a dedicação dos educadores vencedores, principalmente nas escolas públicas.

– Este ano, os dez selecionados vêm de várias regiões do país, de várias disciplinas, mostrando que Professores que atuam em sala de aula, principalmente nas atuais condições da escola pública brasileira, são capazes de fazer alunos aprenderem. Não precisamos buscar exemplos de Educadores no exterior. Aqui temos ótimas experiências – disse.

Agraciados em várias disciplinas

Os premiados receberam cada um R$ 15 mil. Além disso, um deles sairia da Sala São Paulo com outro prêmio: o de Educador do Ano de 2014, ao qual caberia mais um valor de R$ 5 mil.

Os dez contemplados apresentaram trabalhos das mais variadas disciplinas. Em Língua Portuguesa, por exemplo, o projeto “O povo conta”, da Professora Ana Cláudia Santos, de Santo Antônio do Monte (MG), trouxe a Alunos da 6ª série a leitura e a produção de contos populares daquela região mineira. Os Alunos pesquisaram com familiares Causos orais típicos da região. Feito esse levantamento, o próximo passo foi refletir sobre as diferenças entre a fala e a escrita e o uso adequado dessas variações.

A Professora Monique Godoi Gomes Lescura, de Geografia, trabalhou com Alunos do 8° ano de Lorena (SP) o tema “Desastre natural: informar para prevenir”, no intuito de ampliar a noção dos Alunos sobre catástrofes naturais. Os Alunos puderam visitar o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e conhecer o uso de geotecnologias na previsão e no monitoramento de desastres naturais. Com isso, foi possível relacionar a ocorrência de, por exemplo, enchentes ao cotidiano dos adolescentes.

Outra vencedora, a Professora Paula Aparecida Sestari trabalhou com a Pré-Escola. Ela leciona em uma região de periferia de Joinville (SC), e a Escola é vizinha a um manguezal. O objetivo do seu trabalho foi conhecer e mostrar a importância da preservação do ecossistema da região.

Tanto a Fundação Victor Civita quanto a Fundação Roberto Marinho destacaram a importância da parceria.

– Considero agora esse prêmio do Brasil, e não mais da Fundação Victor Civita, por causa da parceria da Fundação Roberto Marinho e da Globo com a Abril. Acho que isso vai mudar a história da premiação – destacou Civita Neto.

– Os dois grupos, Globo e Abril, mostram que Educação está acima de qualquer concorrência, de qualquer competição – completou Barreto.

 

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