Haddad vai à Câmara para defender sistema de cotas

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A Câmara deverá votar em duas semanas o projeto de lei que cria o sistema de cotas nas instituições públicas federais de ensino superior, técnico e tecnológico. Pela proposta, metade das vagas oferecidas nas instituições será reservada para alunos de escolas públicas. 
 
Depois de uma hora e meia de reunião com líderes partidários na Câmara, o ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu o projeto e disse ter diminuído resistências de partidos como o PSDB, que tinha dúvidas sobre as subcotas.  
 
Dentro desse universo, as vagas serão divididas proporcionalmente entre brancos, negros e índios. Cada Estado terá sua própria divisão, definida pelos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre raça da população. Segundo Haddad, o projeto não favorecerá as autodeclarações fraudulentas de raça.  
 
“Não há vantagem na autodeclaração não fidedigna. No Rio Grande do Sul, não vale a pena se autodeclarar negro, porque menos negros disputarão menos vagas e muitos brancos disputarão muitas vagas. Na Bahia, os negros são maioria e acontece o contrário“, afirmou o ministro. 
 
Segundo Haddad, não haverá uma corrida para fazer matrículas nas universidades porque há uma expansão geral das vagas, que eram 124 mil em 2002 e chegarão a 229 mil em 2010. Se a lei for aprovada, metade dessas vagas será reservada para alunos de escolas públicas. 
 

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