Haddad e Garibaldi apóiam criação da CPI da Educação

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O ministro Fernando Haddad (Educação) disse nesta terça-feira que apóia a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Educação, proposta pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF) — ex-titular da pasta no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Haddad, a comissão servirá para indicar as falhas e os acertos da política educacional do governo. 
 
“[É importante que a CPI] investigue as razões do fracasso. Tenho certeza que os educadores aplaudiriam muito uma iniciativa como essa“, afirmou o ministro, que participou hoje de um seminário sobre educação no Senado. 
 
Para ele seria mais eficientes se a comissão fosse permanente e não temporária, como uma CPI –cujo prazo médio de duração é de 180 dias. 
 
Cristovam propõe a criação de uma CPI para investigar as razões que levaram a atual situação da educação no país. De acordo com a assessoria do senador, ele quer que sejam levantadas as alternativas para buscar soluções para o ensino no Brasil. 
 
Os assessores do parlamentar afirmam que ele não pretende concentrar as atenções em um determinado governo apenas. O senador recolhe assinaturas para encaminhar o pedido de criação da comissão. 
 
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), defendeu a proposta de Cristovam. Para ele, é importante o Congresso entrar em um debate que não se limite apenas às investigações de irregularidades e crimes de uma forma geral, como ocorrem nas demais CPIs. 
 
“Eu diria que essa CPI poderia traçar um roteiro inovador, apontando o dedo na ferida para descobrir o que há de errado e o que há de certo“, disse Garibaldi, que participou do seminário sobre educação. “[Mas] tenho medo do número de CPI que se cria e não se apura o que tem de apurar“, disse. 
 
Garibaldi não indicou se pretende criar a nova CPI ainda neste semestre. Mas afirmou que apesar de o momento político ser “de uma certa turbulência“ é necessário por a educação na pauta de discussão do Congresso. 
 

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