Grupo ‘Mães do Agro’ vai ao MEC pedir visão mais positiva do setor nos livros escolares

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

A forma como o agronegócio é apresentado nos livros escolares deve se tornar o novo ponto de discórdia sobre o conteúdo dos materiais didáticos no Brasil. Representantes do grupo “Mães do Agro” se reuniram na quarta-feira com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, para pedir mudanças em textos que “discriminam o agronegócio”. Ribeiro afirmou que a equipe avaliadora dos materiais didáticos do MEC terá integrantes que “entendam de agropecuária”.

O grupo levou ao ministro um compilado do que considera “materiais inadequados” sobre o tema. O encontro teve também a participação da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.

Ao GLOBO, representantes do Mães do Agro afirmam que a iniciativa pretende que as obras usadas em sala de aula incluam dados sobre o setor, além de informações fornecidas pela Embrapa e outros órgãos relacionados ao tema.

Entre as críticas do grupo que se reuniu com Ribeiro, estão materiais que abordam prejuízos da pecuária ao meio ambiente, o trabalho escravo em lavouras e o uso de agrotóxicos.

Os objetivos são criticados na área da educação. A educadora Anna Helena Altenfelder, presidente do conselho do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária, questiona as mudanças pedidas.

— O ministro receber esse grupo dialoga com pautas mais conservadoras, o que ele tem feito desde o começo. Sem desvalorizar o agronegócio, que é importante para a economia do país, há várias questões ambientais envolvidas que merecem e devem ser discutidas. Cabe à escola não fazer proselitismo, mas trazer questões críticas a qualquer atividade econômica — diz.

Leia aqui a reportagem completa

Menu de acessibilidade