Google faz palestras para atrair editoras brasileiras

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O “Programa Google para pesquisa de Livros“, lançado no início de 2005, está buscando novos parceiros no mercado brasileiro. Durante esta semana, Marco Marinucci, gerente de desenvolvimento de parceiros estratégicos, está no país, promovendo palestras sobre o projeto em São Paulo e no Rio de Janeiro. Sua missão é convencer os empresários do setor de que o projeto é uma ferramenta de busca confiável e que pode auxiliá-los na divulgação de seus catálogos.  
 
Os editores brasileiros estão cautelosos. Até agora, apenas as editoras Callis e Senac participam do programa, que ainda não tem uma versão em português. Para fazer parte do projeto, as editoras precisam, apenas, enviar as obras para o Google. Depois disso, a empresa americana irá digitalizar os livros e colocá-los na internet. O usuário poderá acessar até quatro páginas de uma obra.  
 
Segundo o executivo, mais de 10 mil editoras já fazem parte do projeto, e “centenas de milhares“ de livros já foram digitalizados. Eduardo Blücher, coordenador CBL Tech – grupo que estuda novas plataformas para vender conteúdo -, diz que “a ferramenta é boa, porém há limitações na forma como os livros são tratados“.  
 
O programa (www.books.google.com) é composto pelas obras enviadas pelas editoras parceiras e também do acervo de algumas bibliotecas, como das universidades de Harvard e de Michigan. Em 2005, o Google foi alvo de críticos, que temiam que a empresa não fosse respeitar os direitos autorais das obras catalogadas das bibliotecas. “Os usuários têm acesso completo somente aos livros de domínio público. O restante, nós mostramos, no máximo, duas linhas da obra“, diz Marinucci. 

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