Gilberto Gil lança Fome de Livro na Bahia

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O ministro da Cultura Gilberto Gil lançou no dia 22 de outubro, em Salvador, o Programa Fome de Livro, que visa aumentar em 50% o índice de leitura no Brasil, em um prazo de três anos. O anúncio oficial foi feito na visita de Gil à Biblioteca Petrobras, na capital baiana, onde deu palestra sobre a importância da leitura como recurso auxiliar para o exercício da cidadania. “Pela primeira vez, o governo federal está implantando uma política pública para o segmento da leitura“, afirmou o ministro.  
 
Entre as metas do programa estão previstas a implantação de duas mil bibliotecas, especialmente nas cidades que não dispõem de salas de leituras; distribuição de um milhão de livros gratuitos, a cada ano, em estádios, e outro um milhão em cestas básicas; formação de cem mil mediadores de leitura; e financiamento a editoras para aumentar a tiragem das publicações e reduzir custos.  
 
O tema também é debatido no dia 25 de outubro no lançamento das Câmaras Setoriais de Cultura, no Espaço da Cinemateca Brasileira, onde o coordenador do Fome de Livro, Galeno Amorim, vai expor as estratégias para o setor. O programa integra o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) e tem entre os objetivos implantar bibliotecas em todas as cidades brasileiras. O índice de leitura do brasileiro é outro ponto a ser destacado pelo plano, já que os números no país são considerados muito baixos. Levantamentos apontam que o índice de leitura no Brasil é de 1,8 livro por habitante ao ano. Na Colômbia, o índice é de 2,4, enquanto nos Estados Unidos é de cinco e na França é de 7.  
 
A política de incentivo à leitura do Ministério da Cultura será desenvolvida em parceria com instituições financeiras públicas, ONGs e entidades do mercado editorial. O PNLL inclui ainda a criação do Conselho Nacional do Livro e Leitura, Regulamentação da Lei do Livro e o Calendário do Ano Ibero-americano da Leitura.  
 
 
 
Gil lança câmaras setoriais para cultura em São Paulo
O Estado de São Paulo – Lauro Lisboa Garcia  

Mãos à obra, vamos trabalhar! Com essa convocação, o ministro da Cultura Gilberto Gil encerrou no dia 25 de outubro, em São Paulo, encontro que serviu de plataforma de lançamento para câmaras setoriais nas áreas de música, literatura, artes cênicas e visuais. O ministro estava acompanhado de representantes de cada um desses setores, que chamou de “Mincboys“ e “Mincgirls“, como o secretário executivo Juca Ferreira, o presidente da Funarte Antonio Grassi, além de Ana de Holanda, Pedro Correa do Lago, Sérgio Sá Leitão e Xico Chaves. “Estamos chegando atrasados, mas foi o tempo necessário para a maturação, para que se chegasse à idéia da criação das câmaras“, disse o ministro. Estavam presentes diversos expoentes da música, do teatro e das artes plásticas, como Naná Vasconcelos, Ziraldo e Cristina Pereira.  

A criação dessas câmaras, para o ministro, é o atendimento dos artistas que vêm se organizando e elaborando planos de política cultural para suas áreas, como já existe com bons resultados no cinema. “Obrigado pela boca no trombone, por terem trabalhado. É assim que a gente escuta o grito de vocês“, agradeceu o ministro. Entre o que deverá ser estudado estão a regulamentação da lei do livro, a volta do ensino obrigatório de música nas escolas, arrecadação de direito autoral, pirataria, fomento para produção, contando com a diversidade nacional. Em 15 dias o governo anuncia a composição das câmaras e o cronograma inicial.  

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