Fundo Pró-Leitura retoma escalada

O Ministério da Cultura fez chegar às entidades do livro a minuta para criação do Fundo Pró-Leitura. A idéia é que a gestão dos recursos – que pode começar com R$ 30 milhões e chegar rapidamente a R$ 78 milhões, segundo projeções da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ) – fique mesmo com o Comitê Executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura, vinculado aos ministérios da Cultura e da Educação. A decisão sobre o uso dos recursos caberia ao Conselho Diretivo do PNLL, integrado por representantes do governo, editores, escritores e agentes de leitura. 
 
 
 
Deve crescer apoio entre editores 
por Galeno Amorim 
 
Começa a ganhar corpo no Sindicato Nacional dos Editores de Livro um movimento para que a entidade passe a apoiar com maior vigor a iniciativa do governo de criar o Fundo Pró-Leitura, com contribuições compulsórias de 1% sobre a receita de editores, distribuidores e livreiros. Embora tenha assinado documento de apoio à criação do Fundo, o Snel ainda era um pouco reticente quanto ao seu formato estatal. As demais entidades, com a Câmara Brasileira do Livro à frente, apóiam a iniciativa. 
 
De qualquer forma, as entidades do livro ainda gostariam de discutir um pouco mais a constituição do Conselho que ficará responsável por decidir o uso dos recursos. Deve ser mantida a forma encontrada em 2005 para instituir a cobrança: a criação de uma CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) do Livro. 
 
 

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