Fundo Pró-leitura é constituído por entidades do livro

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Na noite de 29 de setembro, no auditório da Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo, vários profissionais do livro e representantes de entidades do mercado editorial participaram da assembléia geral que constituiu o Fundo Pró-Leitura.  
 
Os associados fundadores são a própria Câmara Brasileira do Livro (CBL), o Sindicato Nacional de Editores de Livros (SNEL), a Associação Nacional de Livrarias (ANL), a Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros) e Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL).  
 
O Fundo Pró-Leitura foi a solução encontrada pelas entidades para a arrecadação da alíquota de 1% do faturamento do setor livreiro e editorial em contrapartida à desoneração de PIS e Cofins sobre o livro, assinada em dezembro de 2004.  
 
A idéia é que o Fundo Pró-Leitura, que terá sede em Brasília, seja em breve transformado em uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). Desta forma, os valores arrecadados pelo fundo poderão ser administrados diretamente pelas entidades do livro, sem o risco de contingenciamento ou retenção em alguma autarquia.  
 
O coordenador do Fome de Livro, Galeno Amorim, e o secretário de Estado da Cultura de São Paulo, João Batista de Andrade, estiveram presentes na solenidade. Amorim lembrou que o Fundo Pró-Leitura será uma das formas de financiamento das políticas públicas do livro. “Estudos preliminares indicam que o fundo terá uma arrecadação de R$ 40 milhões por ano“, destacou o representante do Ministério da Cultura antes de informar que o Ministério da Fazenda já acenou positivamente para a possibilidade de dobrar o valor arrecadado pelo fundo com verbas governamentais.  
 
O estatuto do Fundo Pró-Leitura prevê que seu quadro social tenha associados colaboradores, honorários e beneméritos, mas apenas os associados fundadores – CBL, SNEL, Abrelivros, ANL e ABDL – terão direito a voto nas deliberações da Assembléia Geral.  
 
O estatuto também deixa claro os objetivos do Fundo Pró-Leitura: promoção do livro e da leitura; apoio a bibliotecas e espaços não-convencionais de leitura; indicadores, estudos e pesquisas; formação de agentes multiplicadores de leitura; campanhas institucionais; interiorização do livro e da leitura; maior presença do livro e do autor brasileiro no mundo; calendário de eventos e publicações; prêmios e outras formas de apoio à criação.  
 
A primeira ação do Fundo Pró-Leitura é a veiculação de uma campanha de incentivo à leitura (vide nota abaixo). Clique aqui e acesse o Estatuto do Fundo Pró-Leitura em um arquivo PDF disponibilizado pelo PublishNews. 
 
 
 
Gianecchini envolvido com a máfia; Cleo Pires vai para convento 
PublishNews – por Carlo Carrenho
 
Começa a veicular a partir de 30 de setembro uma campanha de incentivo à leitura. Trata-se da primeira grande ação promovida pelo Fundo Pró-Leitura. Com o mote “Ler é gostoso. Tem que ler.“, a campanha prevê filmes publicitários na TV, spots em rádios e anúncios em jornais e revistas.  
 
Toda a campanha é estrelada pelos atores globais Reynaldo Gianecchini e Cleo Pires. O filme estrelado por Gianecchini chama a atenção do espectador ao informar que o ator está envolvido com a máfia e não resistiu aos grandes chefões, para logo em seguida abrir o foco e mostra-lo lendo um livro chamado “A máfia“.  
 
Já Cleo Pires ameaça largar tudo e ir para um convento. Só que “convento“, neste caso, é o nome do livro que a atriz está lendo. Os filmes serão veiculados em TVs públicas e nas emissoras da rede Globo. As versões para rádio e anúncios impressos seguem o mesmo conceito e sempre dão destaque ao slogan “Ler é gostoso. Tem que ler.“

Menu de acessibilidade