Fundeb e Pró-Infantil vão melhorar o acesso e a qualidade das creches

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A inclusão das creches no Fundo da Educação Básica (Fundeb) e a ampliação do Pró-Infantil, programa de formação para professores que não têm o ensino médio, são ações positivas de apoio à educação de crianças de zero a seis anos. Foi esta a avaliação feita no dia 16 de dezembro, pelo secretário de Educação Básica, Francisco das Chagas. 
 
Ao analisar o relatório Situação da Infância Brasileira divulgado ontem, 15, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Chagas citou o Fundeb e o Pró-Infantil como iniciativas de peso que farão diferença a curto e médio prazo no acolhimento de crianças pelas creches e escolas da educação infantil pública. O secretário lembra que a oferta de merenda escolar nas creches desde 2003 é outra ação que afeta de forma positiva a vida da criança e da família. 
 
Dados apresentados pelo Unicef informam que o “Brasil fez importantes avanços nos cuidados com crianças de até seis anos de idade”, mas que o país precisa avançar mais para atender as 23 milhões de crianças nessa faixa etária. O fundo mediu a qualidade da vida das crianças pelo Índice de Desenvolvimento Infantil (IDI), que é composto pelo indicador de escolaridade dos pais, o acesso das mães ao pré-natal, das taxas de imunização e de acesso à pré-escola para crianças de quatro a seis anos. Entre 1999 e 2004, o IDI brasileiro subiu de 0,61 para 0,67 (no índice, quanto mais próximo do 1, melhor a condição de vida das crianças). 
 
Para Chagas, o governo federal trabalha para melhorar os índices de acesso a creches e à educação infantil e o caminho para isso está nos programas de formação de professores, em mais recursos para a educação da primeira infância e na oferta de alfabetização e de educação de jovens e adultos (EJA). “Como as pesquisas indicam que pais letrados têm filhos que aprendem mais, o Brasil está no caminho certo ao fazer a alfabetização de jovens e adultos e a oferecer EJA”, disse. 
 
Pró-Infantil – Um dos problemas cruciais da educação infantil está na falta de professores com formação adequada. Em 2005, o MEC lançou o Pró-Infantil que visa dar formação para 35 mil professores que estão nas salas de aula sem ter, sequer, o ensino médio. Este ano quatro estados – Rondônia, Goiás, Ceará e Sergipe – aderiram ao programa e em 2006 mais sete iniciam o Pró-Infantil: Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Alagoas e Bahia. Nestes estados, cerca de 11 mil dos professores estarão melhorando sua qualificação profissional, informou Chagas.  

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