FGV pesquisa dificuldades do 2º grau

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Para auxiliar na pesquisa no entendimento das dificuldades do 2º grau que impedem seu crescimento e qualificação, a Fundação Getúlio Vargas promoveu, nos dias 24 e 25 de agosto, o I Seminário sobre os Desafios do Ensino Médio. O encontro, realizado em Botafogo, abriu espaço para debate com professores deste segmento de ensino que atuam nas escolas públicas e privadas do Rio de Janeiro.  
 
O presidente da Fundação Getúlio Vargas, professor Carlos Ivan Simonsen, abriu o seminário mostrando alguns dados pesquisados pela equipe da instituição e apresentou informações que ajudam a traçar o perfil de um professor de ensino médio, e conseqüentemente, os possíveis desafios deste segmento.  
 
Segundo dados apresentados na abertura do ensino, 95,3% dos educadores são mulheres, enquanto apenas 4,7% são homens. O que seria uma dificuldade, já que entre 25 e 35 anos muitas mulheres escolhem ter filhos, causando o abandono do emprego por pelo menos um ano. Outro aspecto abordado por Carlos Ivan Simonsen é a Metodologia de Ensino, que está relacionada com a melhor compreensão das novas tecnologias. “Existem muitos desafios. O que nós desejamos não é fazer uma cartilha de certo ou errado, mas sim um ‘receituário’ de boas práticas“, observou o presidente.  
 
O evento faz parte de um projeto da FGV que deseja ajudar na melhoria deste nível de ensino ou, pelo menos, entender como ele funciona. Esta não é a primeira iniciativa da instituição voltada para o ensino médio. A experiência com o 2º grau vem desde 1950, quando foi fundado o Colégio Nova Friburgo. “Era uma escola modelo, caracterizada por um projeto acadêmico extremamente inovador para aquela ocasião“, explicou a professora Marieta Ferreira.  
 
De acordo com a professora, o objetivo principal do seminário é possibilitar um espaço de troca de informações entre o centro de pesquisa e os professores do ensino médio. “Este seminário é ainda um evento que faz parte de um programa de pesquisa maior, que envolve livros didáticos, como o livro de História do Brasil produzido pelo CPDOC e os livros de Matemática em fase de produção“, conta a professora Marieta.  
 
No primeiro dia do seminário também esteve presente o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento em Educação (FNDE) e professor de Matemática José Henrique Paim. O educador destacou como grande desafio da educação a manutenção do aluno até o fim da escola. “Um desafio importante é a complementação, recolocar a criança na escola e dar perspectivas de fuuro para que ela continue e termine o ensino médio“, ressaltou o presidente do FNDE.  
 
No primeiro dia de seminário, os participantes puderam discutir também como se dá o ensino da Matemática no país. No segundo dia, os participantes debateram a História. De acordo com o presidente da FGV, este é só o começo de outros tantos debates, sobre as outras disciplinas referentes ao ensino médio.  

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