Fernando Haddad assume Ministério da Educação

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O ex-secretário executivo, Fernando Haddad, toma posse como ministro da Educação, no Palácio do Planalto, no dia 29 de julho, após a cerimônia da entrega do anteprojeto da Lei da Reforma da Educação Superior, último ato de Tarso Genro como ministro. 
 
Fernando Haddad diz que a saída de Tarso Genro não implicará a descontinuidade dos projetos do MEC. “Sempre trabalhamos em conjunto e por isso também me sinto autor dos projetos do ministro Tarso”, afirmou. 
 
Questionado sobre qual projeto teria prioridade a partir de agora, o futuro ministro disse que, apesar de considerar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) a menina dos olhos do MEC, não há nenhum programa mais importante do que outro. “Não se faz educação fragmentada. Todo o sistema educacional, desde a educação básica até o ensino superior, deve ser prioridade.” 
 
Com apenas 42 anos e larga experiência na gestão pública, Haddad ocupa o posto na condição de mais novo ministro da Esplanada dos Ministérios. O futuro ministro foi consultor da Fundação de Pesquisas Econômicas (Fipe), chefe de gabinete da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura do Município de São Paulo e assessor especial do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. 
 
A cerimônia de transmissão do cargo ocorre no auditório do Ministério da Educação.  
 
 
 
Fernando Haddad defende visão sistêmica da educação 
 
Durante a cerimônia de transmissão de cargo, no auditório do MEC, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que as ações do MEC não são ações de governo e sim ações de estado. “A educação não tem partido e nem governo, são políticas de estado”, afirmou. O ministro disse, ainda, que “o que está sendo apresentado ao Congresso Nacional são políticas duradouras”, referindo-se ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e a reforma da educação superior. 
 
A respeito da proposta da reforma universitária, entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo então ministro da Educação, Tarso Genro, Haddad disse que é uma retomada dos velhos ideais dos grandes educadores brasileiros. “O ensino público gratuito, parceria com a iniciativa privada, sem o prejuízo da qualidade da educação superior e a conexão do ensino com um projeto nacional de desenvolvimento são os eixos norteadores do projeto”, esclareceu. 
 
Momentos antes, na cerimônia de posse, no Palácio do Planalto, o presidente Lula teceu elogios ao ex-ministro e ao atual: “Tarso e Haddad vêm realizando uma verdadeira revolução na educação brasileira”, disse Lula. O presidente adiantou que uma das principais ações do novo ministro será a articulação com as bancadas dos partidos no Congresso Nacional para a aprovação do Fundeb e da Lei da Reforma do Ensino Superior. Haddad lembrou que, apesar do foco dos parlamentares na CPI dos Correios, espera que pelo menos a proposta de emenda constitucional que cria o Fundeb seja implementada já no próximo ano. 
 
Participaram das cerimônias de posse e transmissão de cargo ministros de estado, deputados, senadores, líderes de movimentos sociais, reitores e estudantes.  

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