Falta de tecnologia é o principal desafio para o ensino híbrido, diz pesquisa

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À CNN Rádio, o pesquisador Rodrigo Barbosa e Silva abordou os principais desafios para a viabilização no país da aprendizagem híbrida, modalidade que mescla o ensino presencial ao à distância. Um relatório sobre ensino híbrido trouxe orientações para a regulamentação e a adoção desta modalidade com qualidade, equidade e inclusão.

O documento foi elaborado pela Associação Dados para um Debate Democrático na Educação (D3e), e traz instruções de como mesclar o ensino presencial ao à distância de forma adequada.

Em entrevista à CNN Rádio, o pesquisador do laboratório Transformative Learning Technologies da Universidade de Columbia (EUA) e um dos autores do estudo, Rodrigo Barbosa e Silva, afirma que há ainda muito a se fazer “na área de infraestrutura de tecnologia e de comunicação” para esta modalidade prosperar.

O pesquisador defende que, para entregar métodos de aprendizagem não presenciais, o principal ponto é a tecnologia.

“Estudar essa modalidade envolve analisar as vantagens das possibilidades tecnológicas para a educação. A conexão à internet desigual no Brasil é um problema que aparece nessa abordagem”, diz.

Outro ponto, segundo ele, é a importância de recuperar a utilização de computadores como equipamentos para habilitar esse tipo de trabalho em detrimento do celular.

“O celular é um dispositivo de recreação, e não criação.”

Rodrigo Barbosa e Silva também ressaltou o papel da formação do corpo docente para aplicar ao ensino híbrido. “Além dos estudantes, os professores também estão desconectados.”

“Mesmo a formação dos professores ainda não é feita com a presença da tecnologia, o que faz com que a aula online seja uma reprodução de um ensinamento tradicional em sala de aula. Trabalhar com tecnologia na educação é muito mais do que isso”, argumenta.

“É preciso empregar tecnologias para a criação”, completou.

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