Negócios à vista. Os corredores do Distrito Anhembi, onde acontece a 27ª. Bienal Internacional do Livro de São Paulo, se transformam num espaço de interatividade entre os 227 expositores, 3,5 milhões de livros e um público estimado em 600 mil pessoas, a ser recebido até o próximo domingo (15). E o melhor dos cenários, a audiência na feira já reflete nos resultados das editoras.
“Graças às expectativas que tínhamos após a última edição, aumentamos nosso espaço em 70%. Comparado com o mesmo período da edição de 2022, as vendas nestes três primeiros dias já ultrapassaram 120% na alta do faturamento”, comenta o diretor comercial da Editora Planeta, Gerson Ramos.
Segundo Mariana Zahar, COO da Companhia das Letras, o evento contribui no melhor desenvolvimento da sociedade e ajuda a criar um mundo melhor. “Ontem foi o melhor dia de venda em Bienal na história da Companhia das Letras. É uma alegria para a gente ver esse espaço lotado de jovens leitores e isso mantém a nossa esperança em transformar o país através da leitura”, comenta.
Para os próximos dias, embora os números já sejam satisfatórios, os expositores esperam números ainda maiores de visitantes e de vendas. “No segundo dia de feira, a Rocco já ultrapassou a venda total do primeiro fim de semana da edição anterior com um faturamento 52% maior, comparado ao mesmo período, com filas para entrar no estande até 21h. Esse resultado é uma marca histórica de vendas da editora em um único dia numa edição da Bienal de São Paulo”, revela o diretor comercial e de marketing da Editora Rocco, Bruno Zolotar. Entre os livros mais vendidos pela editora estão: – Powerless de Lauren Roberts (romantasia); Amêndoas de Won-pyung Sohn (romance Coreano); Quebrando o gelo de Hannah Grace (romance de esportes); O Impulso de Won-pyung Sohn (romance Coreano); A Hora da Estrela de Clarice Lispector.
Para Vitor Tavares, da Livraria & Edições Loyola, os primeiros dias foram muito bons de público e vendas. “Comparando com a edição de 2022, tudo cresceu: houve aumento de 50% nas vendas e de 30% em relação ao número de exemplares vendidos”. Ele diz que nesta Bienal, a Loyola buscou oferecer uma nova experiência aos visitantes, com um belo estande da Livraria Drummond ao lado, que tem encantado tanto o público jovem, como adulto, que buscam seus autores e livros de preferência e aproveitam para fazer uma foto e selfies na estátua do escritor Carlos Drummond de Andrade.
“Os três primeiros dias de Bienal atingiu nossas expectativas. O público compareceu em grande volume e tivemos autores, no decorrer deste final de semana, que trouxeram muitos leitores levando seus livros para o ranking dos mais vendidos – como foi o caso da escritora Fernanda Nia e Aimee Oliveira”, disse Marcos Borges, gerente comercial e de marketing da VR Editora.
A gerente de marketing da Editora Intrínseca, Vanessa Oliveira, diz que comparando apenas o dia de sábado (07/09) com a edição de 2022, houve um crescimento de 82% nas vendas. E se comparado os dias de sexta e sábado da Bienal do Rio 2023 com a de São Paulo 2024, o crescimento foi de 44%. O ranking parcial de mais vendidos até 16h de 08/09: Melhor do que nos filmes, Apostando no amor, Bem-vindos à Livraria Hyunam-dong, Murdle, Impostora, Manual de assassinato para boas garotas, Vou te receitar um gato, Mil vezes amor, Coraline e Táticas do amor.
“A Bienal do Livro é sempre uma oportunidade única de conectar leitores com obras que promovem não apenas o entretenimento, mas também o aprendizado e a inclusão. Neste ano, com a Girassol, Callis e nossa nova parceira, Estrela Cultural, estamos vendo um público entusiasmado por histórias que fazem a diferença”, afirma Karine Pansa, diretora editorial da Girassol e presidente da IPA, que completa: “Livros como Verônica, a Magrela que Era Forte e Alguém Me Tire Daqui (Girassol) trazem a inclusão e a inovação, enquanto Áurea e Única (Estrela Cultural) abordam a educação antirracista e a importância de ensinar sobre as diferenças.
Já a trilogia Escolas de Príncipes e Princesas (Callis) questiona estereótipos e desafia as convenções de contos de fadas. Estamos felizes em ver que a literatura continua a desempenhar um papel vital na construção de um futuro mais inclusivo e tecnológico, especialmente para as crianças”.
“Os primeiros dias de Bienal tem sido incrível para nós. Estande cheio de abertura ao fechame e publico lotado as mesas do Skeelo Talks. Algo que nos surpreendeu positivamente também foram as trocas de livros que promovemos no sábado de domingo, que trouxeram centenas de pessoas cheias de livros pra trocar com outros leitores”, André Palmer da Skeelo.
“Batemos todos os recordes de vendas em finais de semana de bienais, RJ e SP. Os livros mais vendidos foram “Cirurgiã” e “Imperfeitos”. Em comparação a última Bienal, registramos 45% acima, mesmo com uma metragem de estande menor”, pontuou Diego Drumond da Faro.
De o primeiro final de semana a Panini registrou uma média de aproximadamente 25 mil pessoas no estande. Com vendas que já superaram o primeiro final de semana da última edição. Os livros mais vendidos são: “Paródia da Turma da Mônica – Chico Bento”, “Um Peixe e Graphic MSP” e “Marina Expressão”, Carolina Bueno diretora comercial da Panini.
Patrocinadores renovados: Itaú, que apresenta o evento, AON, Colgate, Grupo Tecnoset, BIC, Suzano e MVB renovaram suas parcerias.
E nesta edição temos novos patrocinadores: Paper Excellence, Faber-Castell, Skeelo, Sylvamo, CCR, Open Text, Micro Focus, Grupo Syn, Shopping Cidade São Paulo e o CAF (Banco da América Latina e Caribe) que se juntam à Bienal do Livro de SP pela primeira vez.
Para conferir a programação a completa da 27ª Bienal Internacional do Livro SP, acesse: www.bienaldolivrosp.com.br