Os estudantes poderão escolher em qual área querem aprofundar seus conhecimentos ao longo do ensino médio, com base nos itinerários ofertados pelas redes de ensino.
“Sempre que eu falo do Novo Ensino Médio, costumo citar um exemplo que me marcou, pois tive oportunidade de cursar a disciplina de Astronomia. Não teria essa chance, uma vez que, essa matéria não estaria na grade curricular do antigo ensino médio”, comentou o estudante Francisco Alerton, de 17 anos, estudante do Centro de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional do Gama (CEMI), sobre o Novo Ensino Médio (NEM). Essa e demais histórias você confere na edição especial desta semana em comemoração ao Dia do Estudante, celebrado na próxima quarta-feira (11).
O NEM traz uma nova organização curricular e será implementado no ano que vem nas escolas públicas e privadas, de forma progressiva, no 1º ano do ensino médio. Em 2024, as três séries do ensino médio já estarão seguindo o novo modelo, completando o ciclo de implementação. Essa nova proposta de ensino abre um leque de opções aos estudantes, e para o Francisco Alerton a expectativa é grande e bem positiva. “Sou um crítico ao antigo modelo do ensino médio. Eu o considerava muito positivista e objetivo. Vejo que as pessoas são diferentes e todos têm capacidades e propriedades intelectuais distintas. Agora, presencio um sistema educacional em que o estudante tem voz”, disse.
De acordo com as necessidades e os interesses dos estudantes, a nova modalidade de ensino ofertará até cinco itinerários formativos que possibilitarão ao estudante a escolher em qual área deseja aprofundar seus conhecimentos ao longo do ensino médio, são eles: linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e sociais aplicadas e formação técnica e profissional.
Como citado anteriormente, Francisco teve a oportunidade de obter conhecimento sobre uma disciplina que não estaria na grade curricular do ensino médio tradicional. Para ele, a educação ofertada hoje refletirá no futuro, por isso é necessário promover a readaptação dos estudantes às novas exigências de ensino e conhecimento ofertado. “A implementação do novo modelo de ensino é desafiador, pois com essa proposta os estudantes terão de estar dispostos a desbravar o novo, a sair daquilo que é usual para avançar com a nova modalidade de ensino. Então, o que deixo de mensagem para os estudantes é que não desaminem por ser algo novo, nós somos o futuro desse país. Um futuro com pessoas bem instruídas, em que o novo ensino fará a diferença”, ressaltou o estudante.
