Estande da Abrelivros recebe debate sobre as perspectivas do livro escolar

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O Estande da Abrelivros, localizado no Pavilhão 2, Laranja, da XIV Bienal do Livro do Rio recebeu nesta sexta-feira, às 14 horas, o segundo encontro organizado pela instituição. O diretor de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e de Tecnologia para Educação Básica da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC), Marcelo Soares Pereira da Silva, e o diretor de Ações Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Rafael Torino, debateram o tema “Perspectivas do livro escolar – a história, a importância e o futuro dos programas governamentais”.

 

Mediados pelo conselheiro fiscal da Abrelivros, Vicente Paz, os participantes falaram cerca de 2 horas sobre as iniciativas tomadas pelo governo em relação ao livro escolar. Marcelo falou sobre o edital do “Programa Nacional do Livro Didático Para o Ensino Médio” (PNLEM), previsto para outubro deste ano e sobre as expectativas de o que o Livro do Professor se transforme em um efetivo instrumento para aperfeiçoar e orientar a prática docente.

 

Ele ainda destacou vários aspectos, como a qualidade e a importância do livro didático como ferramenta fundamental para a formação de escolas públicas e a consolidação dos programas de material didático como ação do estado, e não do governo. “Os programas vem atingindo a sua finalidade, que é a de distribuir os livros para os alunos. Isso permite a socialização do conhecimento, já que o livro didático é um componente que assume papel definidor no currículo escolar”.

Já Rafael Torino falou sobre o edital para a aquisição de novos dicionários, que deverá sair até o final deste ano. Torino também abordou uma das metas conquistadas em 2009, a universalização do livro didático ao ensino médio e algumas medidas em curso, como a criação de um decreto dos Programas do Livro para consolidar as políticas adotadas e constituir os avanços.

O FNDE atende cerca de 140 mil escolas públicas no país e adquire por ano 130 milhões de livros para beneficiar mais de 40 milhões de estudantes do ensino básico. As metas para 2010 são a consolidação do ensino fundamental de 9 anos, a adaptação ao acordo ortográfico com novos dicionários para 1 milhão de salas de aulas e a alfabetização lingüística e matemática dos alunos.

Ao final do encontro, os mediadores debateram com o público sobre as possibilidades de serem criados encontros regulares entre editores e governo para discutir algumas das medidas adotadas nos programas do livro.

 

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