Especialistas discutem importância de livros de ficção nas escolas

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Na manhã desta sexta-feira, 11 de setembro, às 11 horas, o estande da Abrelivros, localizado no Pavilhão 2, Laranja, recebeu o primeiro debate organizado pela instituição na XIV Bienal do Livro do Rio de Janeiro. O encontro, de cerca de 1h e 30m, foi sobre o tema “Literatura na escola – A importância do uso de livros de ficção no ambiente escolar”.

 

Mediados pela gerente editorial da Editora Salamandra do Grupo Santillana, Lenice Bueno, o evento reuniu o professor do Colégio Pedro II e Colégio Militar do Rio de Janeiro, eleito “Professor Nota 10” em 2008 pela Fundação Victor Civita, Jorge Luiz Marques, o professor de literatura da Universidade de São Paulo (USP) e ex-diretor editorial da Editora Ática, Fernando Paixão, e a coordenadora das Salas de Leitura do Rio de Janeiro e da campanha “Rio, Uma Cidade Leitora”, Simone Monteiro de Araújo.

 

Jorge Luiz Marques destacou a importância dos clássicos e releituras destinados ao ensino básico de jovens e leitores. Marques ressaltou a preocupação dos professores em tornar a leitura de clássicos uma atividade prazerosa para os alunos. “O que fazemos é apresentar possibilidades de introduzir de uma maneira acessível os livros para os alunos através de adaptações atraentes, projetos gráficos e ilustrações.”

 

Já Fernando Paixão abordou a qualidade dos livros disponíveis nas escolas e o papel dos professores, intermediário no processo de expectativas do leitor, do escritor e do crítico na seleção de obras. Paixão também falou sobre a importância da linguagem adotada e a semelhança entre as personagens e os jovens leitores em quase 100% dos livros, o que cria uma identificação do aluno com a história.

 

Simone Monteiro de Araújo retratou a experiência obtida no programa “Rio, Uma Cidade Leitora”, que trata a questão do livro e leitura como prática social a partir da mobilização e articulação de ações em comunidades em seu entorno. Ela defendeu a implementação e consolidação de políticas públicas na Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro, que disponibiliza um acervo de cerca de três milhões de livros a mais de 740 mil alunos e 136 mil professores de mil unidades escolares.

 

Atualmente, segundo Simone, o programa está centrado em três eixos: a melhoria e ampliação do acervo através de doações e aquisições, o estímulo a leitura, com rodas de leituras e participações em eventos literários e a formação de mediadores de leitura, com a realização de cursos e oficinas.

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