Escolas precisam estimular a devolução de livros didáticos

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Como melhorar os índices de devolução dos livros didáticos fornecidos pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) aos alunos da educação básica da rede pública de ensino? Os 200 técnicos e gestores presentes no 11º Encontro Nacional do Livro Didático, em Manaus, participaram de palestras, oficinas e debates em busca de fórmulas e ações para aumentar o número de livros devolvidos pelos estudantes no final do ano letivo. 
 
Levantamento feito pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão responsável pelo PNLD, revela que apenas 53,5% dos livros didáticos entregues na região Nordeste são devolvidos no final do ano; na região Norte, esse índice é de 59%; no Centro-Oeste, 59,4%; no Sudeste, 67,8%; e no Sul, 72,8%.  
 
O estudo foi baseado no Sistema de Controle de Reserva Técnica e Remanejamento (Siscort), do FNDE, e envolveu 5.613 escolas públicas de todo o país, que representam 12,2% do universo de escolas contempladas com livros de 5ª a 8ª série do PNLD 2005. “Diretores, professores, pais e alunos devem se conscientizar de que a devolução é fundamental ao sucesso do programa, já que os livros distribuídos pelo governo federal devem ser usados durante três anos, passando de um aluno para outro”, diz Sonia Schwartz, coordenadora geral em exercício dos programas do livro do FNDE. “Se os livros não são devolvidos, no ano seguinte vão fazer falta a outros alunos”. Segundo ela, existem ações simples que podem ser promovidas pelos estados, municípios e escolas para estimular a devolução. “Fazer uma gincana de devolução no final do ano, marcar uma prova com consulta do livro, ou criar o “Dia da Devolução”, com avisos nas rádios e nos jornais locais, são medidas singelas que têm se mostrado eficazes”.  
 
No entanto, uma pesquisa feita pelo PNLD mostrou que somente 13,5% das escolas brasileiras realizam algum evento especial no final do ano, visando a devolução. “Aumentar os números de livros devolvidos significa economizar recursos para que o FNDE possa implementar ações visando o fornecimento de novos materiais didáticos”, diz Neuza Portugal, coordenadora de contratos e convênios do PNLD. 

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