Entre vilão e mocinho, o celular

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Tão recente quanto seu próprio aparecimento é a discussão, nas Escolas, sobre como lidar com o uso cada vez mais intenso de smartphones em sala.

Sem orientações formais por parte de órgãos públicos, o tema tem como pioneira no debate a Unesco que, em 2013, lançou o guia “Diretrizes de políticas para a aprendizagem móvel”. No documento, a instituição estimula o acolhimento da tecnologia nas disciplinas que, entre outros benefícios, pode “permitir a aprendizagem a qualquer hora, em qualquer lugar”, “minimizar a interrupção em aulas de conflito e desastre” e “criar uma ponte entre a Educação formal e a não formal”.

– Não podemos mais ignorar o celular, ele está em todo lugar. Sou contra a proibição do uso, pois a regra acaba sendo burlada. Será que em vez de proibir, não é melhor acolhê-lo como ferramenta educativa? – questiona Maria Rebeca Otero Gomes, coordenadora do Setor de Educação da Unesco no Brasil. – Já existem diversos aplicativos voltados para a Educação especial, a Alfabetização e o Ensino da matemática, por exemplo.

Para Priscila Gonsales, diretora do Instituto Educadigital, os Professores devem se planejar para incluir os celulares no processo de Ensino.

– É preciso olhar com empatia para os Alunos que estão usando seus aparelhos na classe e se perguntar: por que o celular está chamando mais a atenção deles do que a aula? – aponta Priscila, que se diz “super a favor” do uso de smartphones em sala. – O Professor tem, com os celulares, um infinito de possibilidades. Ao trazê-los para a sala de aula, a Escola pode instruir os Alunos sobre temas importantes do comportamento cibernético, como o respeito à privacidade.

No entanto, Maria Rebeca Gomes identifica entre os Docentes descrença e falta de conhecimento dos aparelhos.

– As Escolas devem auxiliá-los nesse processo, com diálogo e formação – afirma.

 

 

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